Paolla Oliveira fala sobre escolha de não ser mãe: “É uma decisão”

Paolla Oliveira abriu seu coração durante o programa “Angélica ao Vivo”, que rolou na última quinta-feira (20/11) no canal GNT. A atriz abordou um tema muito presente na vida das mulheres: a pressão sobre o casamento e a maternidade. Ao lado de Clara Moneke, Maíra Azevedo e Rômulo Estrela, ela comentou sobre aquelas perguntas insistentes que muitas vezes as fazem se sentir desconfortáveis.

Com um toque leve, Angélica quis saber como Paolla lidava com as expectativas dos outros. Ela admitiu que, no passado, sentia que precisava seguir o caminho tradicional, o que a deixava insegura e até a fazia pensar que sua importância estava atrelada a isso. Hoje, no entanto, a atriz se sente mais tranquila e tem clareza sobre as próprias decisões.

Paolla compartilhou sua experiência ao lidar com a pressão social. Já se viu em situações complicadas quando questionada sobre filhos. Essa pressão, ela percebeu, é compartilhada por muitas mulheres. “Acho que é um alívio saber que a gente não está sozinha nessa. Cerca de 37% das mulheres escolhem não ter filhos”, disse ela, refletindo sobre o tema.

Uma das revelações mais impactantes foi que Paolla decidiu congelar seus óvulos. Essa escolha foi feita para garantir que ela tenha liberdade sobre seu futuro reprodutivo. Para a atriz, isso representa um conforto: não significa que ela tem que ser mãe, mas que pode optar por ser no futuro. “A maternidade precisa ser uma escolha livre, e não uma pressão”, enfatizou.

Ao final de seu relato, Paolla reforçou que o valor de uma mulher não depende da maternidade. “Hoje, quando me perguntam, digo que não sei. Mas tenho possibilidades, porque congelei óvulos. Se eu decidir não ter filhos, isso não me torna menos importante.”

Em outras ocasiões, ela já havia comentado sobre a pressão que sente em relação à maternidade e como esse é um tema delicado. Em fevereiro, ela comparou a cobrança para ser mãe à pressão para ter um corpo perfeito. E em maio, destacou que a maternidade é um passo grandioso que precisa ser decidido com certeza, para que seja realmente uma escolha de vida, e não apenas uma obrigação da sociedade.