Oito hábitos que diminuem risco de demência em diabéticos tipo 2

Pesquisas recentes mostram que cuidar da saúde do coração pode ser fundamental para proteger a mente, especialmente para quem tem diabetes tipo 2. Um estudo da Universidade de Tulane, divulgado pela Associação Americana do Coração, destaca oito hábitos simples que podem ajudar a reduzir o risco de demência em diabéticos.

Pacientes com diabetes tipo 2 têm maior probabilidade de enfrentar problemas cognitivos. Fatores como obesidade, pressão alta e resistência à insulina contribuem significativamente para esse risco.

Uma boa alimentação e a prática de atividade física são fundamentais, mas há outros cuidados importantes. Aqui estão os oito hábitos que podemos adotar para melhorar nossa saúde e proteger a mente:

  • Alimentação equilibrada.
  • Exercícios regulares.
  • Não fumar.
  • Uma boa qualidade de sono.
  • Manter um peso saudável.
  • Controle do colesterol.
  • Monitorar a glicose no sangue.
  • Gerenciar a pressão arterial.

O Estudo e Seus Resultados

A pesquisa acompanhou mais de 40 mil adultos com diabetes tipo 2 durante aproximadamente 13 anos. Os cientistas usaram um índice chamado Life’s Essential 8 (LE8), que abrange hábitos saudáveis que impactam a saúde cardiovascular. Eles analisaram se a saúde do coração poderia influenciar o risco de problemas cognitivos, levando em conta também o histórico genético dos participantes.

Os resultados foram promissores: aqueles com uma saúde cardiovascular moderada ou alta apresentaram 15% menos risco de desenvolver comprometimento cognitivo leve, assim como de demência, em comparação aos que tinham saúde baixa. Para quem tinha uma predisposição genética maior para demência, o efeito protetor foi ainda mais notável, com 27% menos chance de comprometimento cognitivo leve.

A professora Yilin Yoshida, principal autora do estudo, ressaltou que cuidar da saúde do coração pode resultar em benefícios significativos para o cérebro. Xiu Wu, coautora, também destacou que “os genes não determinam o destino”, enfatizando que mudanças no estilo de vida são cruciais, mesmo para quem tem histórico familiar de Alzheimer.

Essas descobertas reforçam a ideia de que o que é bom para o coração, certamente é bom também para a mente. Embora os estudos ainda estejam em fase preliminar, as medidas que podemos tomar no dia a dia são simples e podem fazer uma grande diferença na nossa saúde a longo prazo.

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