Como atriz engravidou de marido falecido há 10 anos

Laura Orrico, uma atriz americana que ficou conhecida por suas atuações em séries como CSI: Miami e Kevin Can Wait, fez uma revelação surpreendente: ela está grávida do marido, que faleceu há 10 anos. Esta notícia vem acompanhada de um sonho antigo da atriz, que sempre desejou ser mãe. Recentemente, Laura decidiu realizar uma reprodução assistida post-mortem, um procedimento que possibilita a concepção de um filho mesmo após a morte de um dos genitores.

Em uma entrevista, Laura compartilhou que seu marido foi diagnosticado com um tumor cerebral em 2007 e faleceu em abril de 2015. Com 48 anos, ela tomou a coragem de seguir seu sonho, ressaltando que, se não o fizesse nesse momento, poderia se arrepender pelo resto da vida. “Nunca imaginei que teria que fazer isso sozinha, mas o relógio estava correndo”, contou a atriz.

O que é reprodução assistida post-mortem?

Esse tipo de reprodução permite o uso de material biológico congelado de uma pessoa falecida para a concepção de uma criança. Laura explicou que antes da morte do marido, eles conversaram sobre o futuro e, diante da possibilidade de não terem filhos, Ryan deu permissão para que seu esperma fosse utilizado. “Eu tenho a bênção dele”, afirmou Laura.

Como funciona o processo?

Para entender melhor como essa técnica funciona, o Portal Caiçara conversou com a especialista Polyana Mattedi Carvalho, coordenadora de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Mater Dei em Goiânia. Ela explicou que o congelamento de embriões pode ser feito por um período indeterminado. A fertilização in vitro (FIV) é o método que junta óvulos e espermatozoides em um laboratório, formando embriões que são congelados.

Quando um casal decide engravidar, os embriões são descongelados e implantados no útero da mulher. É importante ter a autorização do falecido para que seu material genético possa ser utilizado, conforme a legislação brasileira. Essa prática é permitida, desde que haja um consentimento por escrito.

A importância do apoio psicológico

Polyana enfatizou que esse processo pode trazer à tona emoções complexas, misturando o luto com o desejo de gerar uma nova vida. Por isso, um acompanhamento psicológico é fundamental para todos os envolvidos. A saúde emocional de quem vai ser mãe e da criança que está por vir é completamente relevante.

Laura Orrico é um exemplo de como o amor e o desejo de família podem superar barreiras, trazendo à tona discussões importantes sobre a reprodução assistida e suas implicações.

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