Viúva de Guilherme de Pádua afirma que ex-ator se arrependeu
Juliana Lacerda prestou uma homenagem emocionante ao marido, Guilherme de Pádua, no terceiro aniversário de sua morte, ocorrida devido a um infarto. A maquiadora usou as redes sociais para lembrar dos sete anos que passaram juntos e tocar em um assunto delicado: ela mencionou que Guilherme se arrependeu do crime que cometeu em 1992, quando assassinou a atriz Daniella Perez.
Em sua postagem, Juliana expressou gratidão por ter compartilhado a vida com um homem que, segundo ela, se transformou e se tornou uma pessoa íntegra. “Hoje faz três anos que você se foi. Agradeço a Deus por ter vivido ao seu lado. Você se arrependeu dos seus pecados e tinha o dom da misericórdia”, escreveu. Os dois se casaram em 2017, um momento que eternizou seu amor.
Ela também trouxe à tona a reflexão sobre o que vem a seguir. “Hoje me pergunto se um dia vou encontrar alguém que se iguale a você. Nós fomos um dos casais mais felizes do mundo”, afirmou, revelando a profundidade do que sentir. A lembrança do amor que viveram juntos é nítida, mesmo nesse momento de dor pela sua ausência.
Guilherme de Pádua, que atuava como pastor na Igreja Batista da Lagoinha, faleceu em sua casa em Belo Horizonte, Minas Gerais, aos 53 anos.
### O Caso de Daniella Perez
O passado de Guilherme é marcado por um crime que chocou o Brasil. Em 28 de dezembro de 1992, ele e sua ex-mulher, Paula Thomaz, assassinaram a atriz Daniella Perez de forma brutal, usando um objeto cortante. O crime aconteceu após as gravações da novela “De Corpo e Alma”, em que Daniella e Guilherme interpretavam um casal.
Após abordagem em um posto de gasolina, Daniella foi forçada a entrar no carro, onde Paula estava escondida. Eles a levaram a um local isolado na Barra da Tijuca, onde cometeram o crime, infligindo 18 facadas que a levaram à morte.
A elucidação do caso foi rápida, graças a uma testemunha que anotou a placa do carro. Guilherme confessou sua participação em menos de 24 horas, e Paula também admitiu que participou do ato.
Ambos foram condenados a penas de 19 anos e 6 meses, mas Guilherme foi solto após cumprir um terço da pena, deixando a prisão após seis anos. Paula também saiu após o mesmo período, seguindo com sua vida e se casando novamente em 2001. Seu filho com Guilherme foi adotado pelo novo marido e nunca teve contato com o pai biológico.