Novelas verticais: o crescimento desse formato no Brasil

Produções adaptadas para celular têm mudado bastante a forma como o público acompanha novelas. Esse novo formato vem ganhando força no Brasil, e a estreia de Jade Picon como protagonista na primeira novela vertical da Globo é um ótimo exemplo dessa mudança. Essa novela foi criada especialmente para ser assistida em celulares, e o piloto já está mostrando seu potencial de engajamento com a audiência.

Após participar da novela “Travessia”, Jade se envolveu em uma oficina que visa formar novos talentos para a dramaturgia. De acordo com alguns sites de notícias, a atriz começou a gravar três episódios pilotos que serão usados para avaliar o que a emissora deve fazer a partir daí.

Afinal, o que é uma novela vertical?

Se antes as novelas eram feitas para as telas grandes das TVs, agora elas se moldam para os nossos smartphones. Com gravações verticais, essas histórias são pensadas para o estilo de consumo rápido e dinâmico que caracteriza a forma como usamos os celulares hoje em dia.

Sucesso no Brasil:

Aqui no Brasil, as novelas verticais, ou mini novelas, já estão fazendo sucesso. O Kwai Brasil, um app famoso por vídeos curtos e pioneiro nesse tipo de conteúdo, lançou essa ideia em 2022, com episódios de até dois minutos. Claudine Bayma, diretora do app, comenta que a produção dessas mini novelas tornou-se um grande ecossistema dentro do Kwai, concentrando aproximadamente 20% do investimento da plataforma no país.

Nos últimos dois anos, o projeto de mini novelas acumulou mais de 60 bilhões de visualizações e, atualmente, o Kwai já tem mais de 100 minisséries disponíveis, cada uma com uma média de 5 milhões de visualizações. Esses números mostram a força desse formato com o público brasileiro.

A plataforma também conta com cerca de 4.700 criadores de conteúdo, que são acompanhados por mais de 20 agências especializadas. E as novidades não param por aí! Há previsão de lançamento de aproximadamente 80 episódios mensais e 10 minisséries especiais com 10 episódios cada.

Claudine ainda aponta que a ideia é consolidar esse formato no Brasil, inspirando-se em modelos já bem estabelecidos em outros países, como a China. Agora, fica a expectativa de como o público brasileiro vai reagir a essa nova proposta e se outras emissoras, como a Globo, também vão se jogar nesse universo das mini novelas.

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