Kamylinha responde ao MPT e diz não buscar indenização de Hytalo Santos

A adolescente ganhou notoriedade por fazer parte do círculo de um influenciador digital que foi preso em agosto deste ano.

Kamylinha, influenciadora conhecida por seus vídeos ao lado de Hytalo Santos, se manifestou, dizendo que não se considera uma vítima e que não busca compensação financeira. Na última sexta-feira, o Ministério Público do Trabalho (MPT) apresentou uma denúncia contra Hytalo e seu marido, Israel Vicente, mais conhecido como Euro. O MPT alega que o casal está envolvido em atividades como tráfico de pessoas, exploração sexual e submeter adolescentes a condições análogas à escravidão. Essa situação deixou Kamylinha bastante indignada.

Essas acusações fazem parte de uma investigação em paralelo à esfera criminal. Hytalo e Euro permanecem detidos desde agosto, sendo acusados de produzir conteúdo considerado exploração sexual com menores de idade. Segundo o MPT, a nova denúncia foi embasada em indícios de que eles aliciavam adolescentes de famílias em situação vulnerável na Paraíba, prometendo ajuda financeira, fama e melhores condições de vida.

No sábado, Kamylinha utilizou suas redes sociais para se defender e contestar a denúncia. Em um vídeo, ela expressou que a situação já ultrapassou os limites e que seu depoimento foi desconsiderado. Reiterou que ela e os outros jovens envolvidos não querem indenização. O MPT, por sua vez, está pleiteando indenizações que variam entre R$ 2 milhões e R$ 5 milhões para as supostas vítimas.

Na legenda do vídeo, Kamylinha deixou claro seu posicionamento: “Eu não sou vítima! O que existe é uma injustiça e estou aqui porque sei da verdade e não posso me calar. Estão tentando criar uma narrativa falsa, mas não há provas. O que existe é julgamento, exposição e dor. Vou até o fim porque vivi isso e sei como realmente aconteceu. Não estou pedindo multas, favores ou nada além de justiça. É doloroso ver tentativas de descredibilizar minha palavra e apagar a verdade. Meu único pedido, sinceramente, é pela liberdade deles [Hytalo e Euro]. Porque não há vítimas, nem provas e não é justo que eles paguem por algo que não cometeram.”

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