Defesa de pastor adolescente nega proibição de uso das redes sociais
Na última segunda-feira, 18 de julho, a defesa do jovem pastor Miguel Oliveira, que tem gerado polêmica nos últimos meses, se manifestou. A advogada Graciele Queiroz afirmou que nunca houve proibição ou bloqueio de suas redes sociais. No entanto, foi necessário, por uma orientação do Conselho Tutelar, que ele se afastasse das redes e das atividades de pregação por um tempo.
Ela explicou que Miguel está regularmente matriculado na escola e participa normalmente das aulas, cumprindo todas as suas obrigações acadêmicas. Quanto à sua atividade como pregador, a defesa destacou que ele continua exercendo sua fé, recebendo doações e levando a palavra de Cristo para todos que o convidam. Essa informação foi compartilhada nas redes sociais do jovem.
### O apoio da família
Em sua declaração, a defesa fez questão de ressaltar que os pais de Miguel estão sempre ao seu lado, apoiando-o em todas as atividades. O jovem retornou ao púlpito no final de junho, depois de ter sido afastado pelo Conselho Tutelar em abril, que também determinou a suspensão do uso de suas mídias sociais. Ele agora voltou a frequentar as aulas presenciais, já que estava estudando apenas online.
### Relembre os episódios polêmicos
Miguel Oliveira enfrentou críticas severas, especialmente quando rasgou laudos médicos durante um culto, afirmando ter curado uma mulher do câncer. Na gravação, ele disse: “Eu rasgo o câncer, eu filtro o teu sangue e eu curo a leucemia”, o que provocou gritos e aplausos da plateia.
Após o episódio, a mulher se pronunciou, esclarecendo que os documentos rasgados não eram seus laudos, mas sim um ato simbólico. Ela mesmo afirmou que acredita na cura através da fé, defendendo que a verdadeira cura vem de Deus e não da atuação do jovem.
As reações não foram unânimes, e muitos criticaram a postura de Miguel. Um seguidor comentou que ele estava “brincando com a fé alheia”, enquanto outros apontaram a falta de embasamento bíblico nas suas pregações. Para alguns críticos, as mensagens que o adolescente compartilha servem mais como uma repetição de fórmulas comuns no meio neopentecostal, sem uma verdadeira compreensão do que está pregando.