STJ rejeita liberdade de Hytalo Santos e marido por exploração infantil

Os advogados dos influenciadores Hytalo Santos e Israel Natã Vicente estão defendendo que a prisão dos dois foi precipitada, influenciada por uma pressão social gerada por denúncias nas redes sociais. Os dois foram detidos no dia 15 de agosto em Carapicuíba, São Paulo, e estão sendo aguardados para transferência a João Pessoa, na Paraíba.

A defesa argumenta que não houve intenção de fuga antes da prisão e cita que não existia nenhuma proibição de se movimentar fora da Paraíba. Apesar disso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de liberdade apresentado por eles nesta terça-feira (19/8). Para os advogados, a medida foi tomada de forma inesperada, apenas por conta das reações na internet.

O ministro Rogério Schietti Cruz, ao rejeitar o habeas corpus, destacou que a decisão judicial não foi automática e refutou a ideia de que a prisão fosse fruto de pressão midiática. Ele ressaltou que a Justiça da Paraíba identificou uma “gravidade concreta” nos fatos que estão sendo investigados.

Hytalo e Israel são acusados de delitos sérios, incluindo exploração sexual e econômica de adolescentes, tráfico de pessoas e produção de conteúdo sexualizado envolvendo menores. O ministro também mencionou a possibilidade de que provas pudessem ser destruídas, o que justificaria a necessidade da prisão preventiva.

Ele enfatizou que, mesmo réus com residência fixa e sem antecedentes, podem ser mantidos sob custódia se forem encontrados fundamentos legais que sustentem essa decisão, como é o caso em questão.

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