Denúncia contra Lucas Bove é arquivada e Cíntia Chagas se manifesta

Cíntia Chagas, influenciadora digital, fez sérias acusações contra seu ex-marido, Lucas Bove, e expressou sua revolta após a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) decidir arquivar, por seis votos a um, o pedido de cassação do deputado. Esta atitude mal recebida pela influenciadora gerou um clamor sobre a proteção das mulheres e as consequências legais em casos de violência doméstica.

Durante uma sessão extraordinária, foi a deputada Mônica Seixas quem protocolou a denúncia, mas apenas Ediane Maria, a única mulher na reunião, se posicionou a favor da cassação. Essa situação levantou questões sobre a falta de empatia e a importância de uma representação mais forte feminina nas decisões políticas.

Cíntia, visivelmente emocionada em um vídeo postado em suas redes sociais, criticou a decisão da Alesp. “O Conselho de Ética arquivou um pedido contra um deputado que agrediu a própria mulher. Isso demonstra não só corporativismo, mas uma proteção masculina dentro da Alesp”, desabafou. A educadora ainda observou a ironia de que, enquanto o Brasil enfrenta uma onda de discussões sobre feminicídio, decisões como essa fazem parecer que os parlamentares não estão levando a questão a sério.

Ela também chamou atenção para uma declaração do ex-marido, que certa vez disse ter “cara de rico” e que nada lhe aconteceria. Cíntia enfatizou que sua sobrevivência se deve à decisão de denunciá-lo e pedir o divórcio. “Por isso, estou viva. Os senhores acabaram de dar um tapa na cara das mulheres deste país. É vergonhoso”, afirmou enfaticamente.

Atualmente, Lucas Bove responde a um processo na justiça comum por violência doméstica, psicológica, ameaça, injúria e perseguição. Ele está proibido de se aproximar de Cíntia a menos de 300 metros, mas a situação expõe as fragilidades do sistema legal e a necessidade urgente de uma atenção mais cuidadosa aos casos de violência contra a mulher.

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