Antonio Fagundes critica postura de Regina Duarte: “Equivocada”
Durante uma entrevista leve à rádio Renascença, de Portugal, Antonio Fagundes comentou sobre Regina Duarte, que é conhecida por ser uma apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os dois atores já formaram um par romântico em várias novelas, como na primeira versão de “Vale Tudo”, exibida em 1988. Fagundes também aproveitou para falar sobre os percalços que enfrenta com público que chega atrasado às suas apresentações.
No quadro “Desculpa, mas vais ter de perguntar”, Fagundes foi questionado sobre quem mais o irrita nas novelas, e logo a apresentadora mencionou Regina. Sem tomar partido, ele respondeu: “Tadinha, não tenho raiva dela.” É importante lembrar que, em 2020, Regina assumiu o cargo de Secretária Especial da Cultura sob o governo de Bolsonaro.
### Um Toque Pessoal
Fagundes exprimiu sua visão sobre a colega, afirmando que, apesar de considerá-la “equivocada” politicamente, ele respeita a escolha dela. Segundo ele, essa situação ilustra a época difícil que estamos vivendo, onde as pessoas se tornam inimigas ao invés de adversárias. “A gente precisa parar de ter inimigos”, enfatizou, ressaltando a importância do respeito nas divergências políticas.
Os dois já atuaram juntos em sucessos como “Nina” (1977), “Vale Tudo” (1988) e “Por Amor” (1997), e Fagundes lembrou da química entre eles em cena.
### Desafios da Carreira
Atualmente, Antonio Fagundes está em cartaz com o espetáculo “Dois de Nós” e ficará em Portugal até o final do ano. Ele comentou sobre os atrasos de alguns espectadores, revelando que já enfrentou cerca de oito ou nove processos relacionados a isso. “É curioso. Eu sou processado por cumprir o que prometi”, ele disse, explicando que não permite a entrada de atrasados para preservar a experiência do público que chegou na hora.
Ele ainda compartilhou uma história inusitada de sua estreia em Portugal, há 20 anos, quando centenas de pessoas chegaram atrasadas e criaram uma situação caótica, com ameaças e pedidos de intervenção policial. “É estranho as pessoas se sentirem ofendidas. Quem chegou atrasado é quem errou, e ainda quer atrapalhar quem chegou cedo?”, questionou ele, refletindo sobre a relação entre o público e o tempo.