JORNALISTA sofre GRAVE ACUSAÇÃO e declara: “Eu nunca fiz isso!”

Acusação grave recai sobre jornalista e ela vem a público para se defender. Saiba tudo sobre o caso e assista o vídeo de desabafo

O universo das redes sociais pode ser extremamente cruel. E comum que meninas bem jovens já comparem os próprios corpos com modelos e atrizes famosas, buscando alcançar um padrão, muitas vezes, fora da realidade.

Já entre os adultos, o uso de filtros, manipulação de fotos, entre outros ações, pode terminar por ser uma experiência traumática.

A necessidade de aparecer sempre em imagens alteradas pode levar a uma perda de identidade, onde a pessoa já não se reconhecer no próprio corpo.

E dentro dessa busca pelo ideal inatingível pode surgir todo tipo de questionamento.

Continue lendo e entenda o caso da jornalista que sofreu uma grave acusação nas redes sociais.

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Jornalista desabafa nas redes sociais após sofrer acusação. Créditos: Reprodução/Instagram

Blackfishing: você sabe o que é?

Rafaela Fleur, uma jornalista e influencer digital da Bahia, recentemente, abriu o coração e compartilhou suas experiências após enfrentar uma polêmica nas redes sociais.

Internautas a acusaram de “blackfishing”, alegando que ela estava tentando se passar por uma pessoa negra, quando, na verdade, ela é branca.

Em um vídeo emocionado, Rafaela falou sobre suas tentativas de “embranquecer”, revelando que manipulava excessivamente suas fotos e vídeos para ser aceita por algumas pessoas e ter acesso a determinados ambientes.

Ela também compartilhou como passou por um processo de autodescoberta, percebendo sua identidade racial como uma mulher negra.

A polêmica ganhou força quando internautas compararam imagens antigas e fotos recentes de Rafaela, usando termos como “blackface” e “blackfishing”.

Além disso, alguns sugeriram que ela teria adotado uma identidade negra repentinamente para obter vantagens em programas de cotas e oportunidades de trabalho destinadas a pessoas negras.

Adolescência: quando tudo começou

A influencer explicou que sua jornada começou quando ainda era adolescente. Sentindo-se influenciada pelo seu então namorado, um homem negro que admirava mulheres brancas e ruivas, ela decidiu pintar o cabelo de ruivo, alisá-lo permanentemente e evitar o sol a todo custo.

Rafaela também mudou seu estilo de se vestir, usando roupas mais cobertas mesmo em um clima quente como o de Salvador, onde vivia na época. Infelizmente, suas escolhas geraram zombaria entre seus colegas de faculdade, que compartilhavam fotos dela e a ridicularizavam por suas roupas.

Para alcançar uma aparência mais branca nas redes sociais, Rafaela confessou que recorreu a várias estratégias de edição de fotos, incluindo aumento do brilho, redução da saturação e o uso de um flash forte para esconder sua verdadeira cor de pele.

Acusação não faz sentido

Ela também admitiu usar recursos de edição para clarear seus dentes e rosto, buscando uma pele mais clara, que ela jamais teria naturalmente. Nas redes sociais, essas alterações permitiam que ela disfarçasse sua aparência, mas pessoalmente, ela se sentia menos confiante e não conseguia esconder suas características raciais tão eficientemente.

Ao longo do tempo, Rafaela passou a associar sua beleza e aceitação social à necessidade de ser vista como branca. Ela internalizou a ideia de que precisava ser tão bonita na vida real quanto era nas fotos editadas.

Sua busca por aceitação levou-a também a usar lentes de contato verdes para camuflar a cor de seus olhos, o que muitas vezes a machucava fisicamente. Ela sentia pavor de ser descoberta e tinha medo de perder o controle sobre sua imagem em situações onde não podia editar suas fotos.

Entretanto, Rafaela também enfrentou desafios diferentes ao longo do caminho. Enquanto lutava para ser aceita como branca, ela nunca se sentiu verdadeiramente branca. Durante sua juventude, ela também enfrentou racismo no colégio, sendo lembrada por colegas e, até mesmo por uma professora, que sua pele não era branca nem negra.

A seguir, assista o vídeo com o desabafo de Rafaela Fleur

Branqueamento e autoaceitação

Tudo ficou ainda mais confuso quando Rafaela se mudou para São Paulo e começou a frequentar ambientes de luxo. As pessoas a elogiavam, comparando-a a atrizes e cantoras negras, o que a deixava perplexa, pois ela sempre teve certeza de que não era negra. Essa situação a levou a uma jornada de autodescoberta, confrontando sua identidade racial e reconhecendo-se como uma mulher negra.

Em seu desabafo, Rafaela mostrou arrependimento pelas ações passadas e ressaltou que não havia feito rinoplastia ou bronzeamento artificial, refutando as acusações relacionadas a esses procedimentos. Em lágrimas, ela compartilhou a dor que sentia ao esconder sua verdadeira identidade e pediu compreensão e empatia aos seus seguidores.

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