Filme espanhol da Netflix tira o fôlego de quem assiste

No filme “Solo,” lançado em 2018 e disponível na plataforma Netflix, o espectador é levado a uma aventura real vivida pelo surfista Álvaro Vizcaíno nas remotas Ilhas Canárias. Sem aplicações, a narrativa objetiva do filme revela uma história de busca, acidente, e a luta pela sobrevivência.

Viva a aventura real de ‘Solo’: uma jornada impressionante nas Ilhas Canárias. Emocione-se nessa experiência única!
Solo (YouTube/Reprodução)

Busca pela perfeição nas ondas das Ilhas Canárias ocasiona um acidente 

Álvaro Vizcaíno, o protagonista de “Solo,” embarca em uma jornada em busca da onda perfeita. Explorando uma área remota nas Ilhas Canárias, o surfista enfrenta desafios naturais e se depara com uma série de eventos que mudariam sua vida para sempre.

O enredo do filme toma um rumo inesperado quando Álvaro, em sua busca pela onda perfeita, sofre um acidente. Um passo em falso nas dunas o leva a uma queda de 4 a 5 metros, resultando em ferimentos significativos. 

Após a queda, Álvaro se vê preso, sem que ninguém saiba de sua situação. A impessoalidade do filme retrata a solidão do protagonista, isolado em uma situação desesperadora. A tensão cresce à medida que o espectador testemunha a luta solitária de Álvaro pela sobrevivência.

Tensão baseada na realidade: O poder da narrativa realista

O filme “Solo” vai além de ser apenas uma aventura fictícia, pois tem suas raízes em eventos reais. Essa revelação acrescenta uma camada adicional de tensão, pois o espectador se envolve mais profundamente na história, ciente de que alguém enfrentou esses desafios na vida real.

A abordagem realista da narrativa destaca a notável capacidade humana de superar adversidades, proporcionando uma experiência cinematográfica mais envolvente e significativa.

A mão firme de Hugo Stuven: Direção sem restrições

Dirigido por Hugo Stuven, “Solo” se destaca pela firmeza na direção, especialmente nos primeiros minutos. A queda de Álvaro é filmada sem restrições, capturando a intensidade do momento de maneira crua. A objetividade da filmagem contribui para a imersão do espectador na situação extrema. 

No papel de Álvaro Vizcaíno, Alaín Hernández assume o desafio de carregar toda a ação do filme. Seu desempenho, crível e comovente, traz uma autenticidade à narrativa. A objetividade da atuação evita exageros, permitindo que o espectador se conecte com o protagonista de maneira mais direta.

A realidade crua do filme “Solo” 

Embora “Solo” apresente momentos introspectivos, explorando o estado emocional do personagem, a narrativa impessoal mantém a objetividade. Conhecer Álvaro em seu estado mais emocional é uma maneira de estabelecer conexão, sem artifícios dramáticos.

“Solo” oferece uma experiência cinematográfica tensa e realista. Baseado em eventos reais, dirigido por Hugo Stuven, e estrelando Alaín Hernández, o filme está disponível na plataforma Netflix. Uma jornada que mergulha o espectador na crueza da luta pela sobrevivência nas condições mais extremas.

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