Voepass perde licença após 2,6 mil voos sem manutenção
A tragédia que ocorreu em 9 de agosto de 2024, quando uma aeronave da Voepass caiu em Vinhedo, SP, resultou em 62 mortes e trouxe sérias consequências para a companhia. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) revelou que a Voepass operou cerca de 2,6 mil voos sem a manutenção adequada após o acidente.
Segundo informações divulgadas pelo G1, a Anac tomou a decisão de cassar definitivamente o Certificado de Operador Aéreo (COA) da Voepass, o que significa que a empresa não poderá mais realizar o transporte aéreo de passageiros. A decisão foi comunicada durante uma reunião na qual a situação financeira e operacional da companhia foi analisada.

Decisões e Consequências
A reunião da Anac, realizada na última terça-feira (24/6), contou com a presença do advogado da Voepass, Gustavo Albuquerque, que argumentou que a cassação do COA poderia ser uma pena perpétua para a empresa. Luiz Ricardo Nascimento, diretor e relator do processo, afirmou que foram identificados descumprimentos de procedimentos operacionais durante uma operação assistida, ressaltando que voos foram realizados com aeronaves em condições consideradas não aeronavegáveis.
Tal comportamento, de continuidade de conduta infracional, não era de forma alguma esperado para um operador regular após a ocorrência de um grave acidente. Espera-se que, após um incidente dessa magnitude, haja um aumento no nível de alerta e uma maior diligência na execução dos procedimentos de manutenção, afirmou Nascimento.
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