Vítimas de calote de brechó de luxo afirmam que caso não foi resolvido
A crise envolvendo o brechó de luxo Desapego Legal, liderado por Francine e Felipe Prado, continua sem solução. Fornecedores como Yago Vidal e Lázaro Felipe relataram à reportagem que ainda não receberam os valores devidos, mesmo após a repercussão na imprensa e as denúncias ao Ministério Público. A loja, por sua vez, segue operando normalmente nas redes sociais.
Lázaro, um dos fornecedores mais afetados, compartilhou que, em 2024, quando começaram os atrasos, ele teve que buscar empréstimos para honrar seus compromissos financeiros. Tive que fazer um novo empréstimo familiar para pagar os débitos da empresa. Literalmente, vivo no vermelho e continuo devendo dois agiotas, desabafou.

Desdobramentos da situação
Yago, que conversou com a reportagem em janeiro, afirmou que apesar da expectativa de uma operação de busca e apreensão na casa de Francine, isso não ocorreu. Fiz um boletim de ocorrência, mas disseram que não encontraram Francine nos endereços que eu tinha, comentou. Ele tentou recuperar seu dinheiro de forma administrativa, mas ainda não recebeu novos pagamentos.
Lázaro, que conta com a assistência de uma advogada, não conseguiu contatar o Ministério Público para depor. Estou trabalhando como vendedor em uma joalheria, mas não estou conseguindo bater metas. Estou tentando voltar ao mercado de seminovos, mas está difícil. Tem mais de 8 meses que não vendo nenhuma bolsa, disse ele.
Enquanto isso, o grupo Vítimas Desapego Legal se mantém ativo, unindo pessoas que buscam apoio mútuo e discutindo a possibilidade de uma ação coletiva, embora nem todos estejam oficialmente envolvidos.
A defesa do brechó
A advogada de Desapego Legal, Vânia Bittencourt, afirmou que a empresa está pagando os credores, mas não conseguiu quitar todas as dívidas. Existem algumas pessoas que estão sem receber, mas estamos fazendo pagamentos na medida do possível. Ninguém ficará sem receber, garantiu.
Vânia também denunciou uma suposta tentativa de extorsão contra Francine, relatando que uma mulher se apresentou como credora sem nunca ter feito negócios com o brechó. Seria bom divulgar, pois há pessoas tentando se aproveitar da situação, acrescentou.
Apesar da pressão pública, Francine ainda não se pronunciou sobre o caso. O Ministério Público confirmou que está investigando a situação, mas os credores continuam sem previsão de receber os valores que alegam ter direito. Enquanto isso, o brechó continua suas operações e promove vendas diariamente nas redes sociais.
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