STF mantém condenações de réus do caso Boate Kiss
Nesta sexta-feira, 11 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter as penas de prisão para quatro condenados no caso da Boate Kiss, localizada em Santa Maria (RS), que sofreu um incêndio trágico em 2013. A Segunda Turma da corte analisou o pedido de revisão das condenações durante uma sessão crucial.
Os réus, sócios da boate, tinham penas variando de 19 a 22 anos de prisão, enquanto o vocalista e o auxiliar da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava no dia da tragédia, foram condenados a 18 anos de prisão. A defesa argumentou em favor da revisão, mas o relator do caso, ministro Dias Toffoli, votou contra o pedido, ressaltando que os recursos apresentados não foram utilizados de maneira apropriada e que não serviam para reavaliar a causa.
STF forma maioria para manter condenações de réus em caso da Boate Kiss (Reprodução/Agência Brasil)Veja as fotos
Abrir em tela cheia Reprodução/Agência Brasil
Contexto do Incêndio
O incêndio na Boate Kiss ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, resultando na morte de 242 pessoas e ferindo 636. A tragédia chocou o Brasil e o mundo, gerando uma onda de comoção e exigindo mudanças nas normas de segurança em casas de shows e baladas pelo país.
Durante o show, a banda utilizou artifícios pirotécnicos que inflamaram o teto revestido de espuma, contribuindo para a rápida propagação das chamas. A decisão do STF destaca a necessidade de responsabilização e reflexão sobre a segurança em eventos públicos.
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