Sindicato defende funcionário após queixa de Padre Fábio de Melo
Um incidente iniciado nas redes sociais transformou-se em um caso de repercussão nacional. Um vídeo postado pelo Padre Fábio de Melo no início de maio, onde ele expressa sua insatisfação com o atendimento em uma cafeteria de Joinville (SC), culminou na demissão de um gerente do local e, agora, na mobilização de um sindicato.
(Reprodução)Veja as fotos
O Sindicato dos Trabalhadores em Turismo, Hospitalidade e de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sitratuh) divulgou uma nota oficial repudiando a conduta da empresa após o ocorrido. Segundo o sindicato, a demissão do funcionário foi precipitada e não houve apuração adequada dos fatos.
Visando minimizar os impactos negativos em sua reputação, a empresa optou por culpabilizar injustamente e isoladamente o empregado através da imediata dispensa, afirma o texto da entidade.
Além disso, a nota ressalta que o desligamento ocorreu em resposta à repercussão do vídeo nas redes sociais, onde o nome do padre é amplamente reconhecido. O sindicato ainda afirma que o trabalhador foi exposto publicamente, sem direito à defesa, com imagens de câmeras de segurança circulando na internet.
O Sitratuh classifica a demissão como discriminatória e abusiva, citando a Constituição Federal e a legislação trabalhista, que, segundo a entidade, foram violadas. A nota menciona a Lei nº 9.029/1995, que proíbe práticas discriminatórias nas relações de trabalho.
Embora o sindicato não tenha detalhado quais medidas jurídicas estão sendo tomadas, eles afirmam estar acompanhando o trabalhador desde o incidente e oferecendo apoio para que ele busque reparação pelos danos sofridos.
Permaneceremos atentos e atuantes na defesa intransigente dos direitos da categoria, conclui a nota.
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