Rumo à casa própria: Flamengo averigua terreno para estádio exclusivo
O Flamengo deu um passo importante na busca por seu próprio estádio, iniciando a contratação de três empresas especializadas para realizar estudos no terreno do Gasômetro, localizado no centro do Rio de Janeiro. Em um comunicado divulgado recentemente, o clube confirmou que as análises, que devem durar cerca de seis meses, servirão como base para o aprimoramento do projeto arquitetônico.

Estudos técnicos em andamento
A partir da próxima segunda-feira, as equipes começarão a realizar estudos ambientais, geotécnicos e topográficos. A empresa Aecom ficará encarregada de investigar a contaminação do solo, um processo considerado complexo e crucial para o desenvolvimento do projeto. O Flamengo informou que a Aecom conduzirá uma investigação detalhada, atualizando a avaliação de riscos e definindo estratégias de descontaminação. Além disso, a Soloteste será responsável pelos estudos geotécnicos, essenciais para definir a estrutura e os custos relacionados às fundações. Por sua vez, a JDS realizará análises topográficas, identificando interferências e impactos sobre a vegetação local, além de sugerir ações de remediação ambiental. Através dessas análises, o Flamengo busca obter uma base técnica sólida, que permitirá refinar diversos aspectos do projeto, incluindo prazos e custos. O clube espera que, com dados mais precisos, seja possível planejar com maior clareza as necessidades específicas do terreno.
Revisão de custos e avanço nas obras
A estimativa de custo para a construção do estádio também foi revisada pela atual diretoria. Anteriormente, a gestão sob Rodolfo Landim previa um investimento de R$ 1,9 bilhão, mas a nova administração, liderada por Rodrigo Dunshee de Abranches (Bap), considera que esse valor é superficial e trabalha com uma previsão de pelo menos R$ 3 bilhões. A descontaminação do terreno, que será custeada pela Prefeitura do Rio, é um ponto central para o avanço das obras. Embora a posse simbólica do terreno tenha sido concedida em outubro de 2023, a formalização da transferência ainda está pendente devido a questões jurídicas envolvendo a desapropriação da área. O Flamengo arrematou o terreno em leilão por R$ 138,2 milhões, mas a Caixa Econômica Federal contestou o valor, resultando em um processo de mediação que culminou em um acordo entre as partes. A nova diretoria solicitou um adiamento de três meses para a assinatura da documentação final, mas assegurou que isso não comprometerá o cronograma das obras, que dependem principalmente da descontaminação do solo e da remoção da estação de gás da Companhia Distribuidora de Gás (CEG). Com os estudos técnicos em andamento e as questões jurídicas sendo resolvidas, o Flamengo avança em direção à concretização de seu sonho de construir um estádio próprio no coração do Rio de Janeiro.
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