Ramagem Afirma que Lindbergh Farias Não Tem Legitimidade para Contestação na CCJ
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) se manifestou sobre a tentativa de Lindbergh Farias (PT-RJ) de contestar um pedido do seu partido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. O pedido visa suspender a ação penal do Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga a participação de Ramagem em uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Lindbergh, líder do PT na Câmara, solicitou ao STF que esclarecesse quais crimes atribuídos a Ramagem foram cometidos antes e depois de sua diplomação como deputado federal, ocorrida em 2022. Em uma entrevista à repórter Monique Arruda, Ramagem negou qualquer envolvimento com o crime e classificou a investigação do STF como uma grande farsa. Ele justificou o pedido de suspensão da ação penal com base em suas prerrogativas parlamentares, afirmando que Lindbergh não tem legitimidade para apresentar esse tipo de pedido.
Todo esse enredo, que é uma farsa de golpe, não se sustenta. Ele [Lindbergh] quer que esses crimes continuem sendo imputados a mim. O PT não quer que um dispositivo constitucional seja utilizado de forma correta. Nós queremos preservar o mandato parlamentar e as prerrogativas do parlamento, e somos contra uma ação que sabemos ser uma grande farsa, ressaltou Ramagem.
(LeoDiasTV/Gustavo Bezera (PT))Contexto e Implicações da Acusação
A situação envolvendo Alexandre Ramagem é parte de um contexto mais amplo de investigações sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil, que se intensificou após as eleições de 2022. A acusação de que Ramagem teria participado de atividades golpistas gerou uma série de reações no cenário político, com diversas figuras da direita defendendo sua inocência e criticando o que consideram ser uma perseguição política.
Perseguição à Direita
Ramagem também comentou sobre o que considera uma perseguição à extrema-direita no Brasil. É com muita tristeza que vemos uma vontade de perseguir a direita. Querem eliminar a direita dos debates políticos e cercear suas manifestações democráticas, concluiu o deputado.
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