Projeto busca apoio psicológico no SUS para cuidadores de bebês reborn
A deputada federal Rosângela Moro, do União Brasil-SP, apresentou um projeto de lei que visa oferecer suporte psicológico no Sistema Único de Saúde (SUS) para indivíduos que desenvolvem um forte vínculo emocional com os bebês reborn, bonecos que se assemelham a recém-nascidos.
De acordo com a parlamentar, existem casos em que essa conexão vai além do mero colecionismo ou uso terapêutico. Em situações mais críticas, o apego ao boneco pode interferir na vida cotidiana da pessoa e se tornar um transtorno de saúde mental.

Entenda a proposta
A proposta não tem como objetivo eliminar o uso dos bebês reborn, mas sim assegurar que aqueles que estabelecem uma ligação excessiva com o brinquedo possam receber a assistência necessária de profissionais de saúde. Rosângela ressalta: Essas terapias precisam ter início, meio e fim. Quando se transformam em uma fuga da realidade, a situação requer acompanhamento.
O que diz o projeto
O texto do projeto sugere que o SUS implemente um tratamento psicológico ou psiquiátrico para aqueles que apresentam dependência emocional relacionada ao uso dos bonecos reborn. A ideia é criar um programa específico que inclua avaliação profissional e, se necessário, um acompanhamento contínuo.
Este projeto já foi encaminhado à Câmara dos Deputados e está aguardando análise pelas comissões responsáveis, embora ainda não haja um prazo definido para votação.
A deputada também menciona que outros parlamentares estão apresentando propostas afins, algumas das quais sugerem a aplicação de multas para quem tentar usar benefícios destinados a mães e bebês reais, como assentos preferenciais em transportes públicos ou atendimento especial ao carregar um boneco reborn.
Impacto da relação com os bebês reborn
A popularidade dos bebês reborn nas redes sociais levantou discussões sobre a saúde mental dos cuidadores. Muitos, por exemplo, solicitam licença-maternidade ou lugar preferencial em ônibus ao carregar um boneco reborn, o que levanta a questão: até que ponto essa prática é aceitável?
O especialista em saúde mental alerta que, embora o carinho e a conexão afetiva com esses bonecos possam trazer benefícios emocionais, é fundamental reconhecer os limites. A linha entre o saudável e o problemático pode ser tênue, e o acompanhamento profissional pode ser essencial para evitar consequências adversas.
Fique por dentro!
Para mais informações sobre o universo dos famosos e do entretenimento, siga @canaldosfamosos no Instagram e mantenha-se atualizado sobre as últimas novidades e conteúdos exclusivos.
Não perca a chance de ficar por dentro de tudo! Compartilhe este artigo com amigos e explore mais sobre como o apoio psicológico pode fazer a diferença na vida daqueles que lidam com a criação de bebês reborn.