Por que Sofia rejeita Filipa em Dona de Mim?
Na novela Dona de Mim, a dinâmica entre Sofia (Elis Cabral) e Filipa (Cláudia Abreu) tem gerado um desconforto crescente entre os telespectadores. A maneira como Sofia maltrata Filipa é uma questão que ainda carece de explicação convincente por parte da trama. A justificativa de que a menina se comporta assim devido à criação por babás não tem sido suficiente para satisfazer o público, que começa a questionar a falta de contexto por trás desse comportamento hostil.
Filipa, apesar de não ser uma figura excessivamente afetuosa, também não demonstra um comportamento agressivo. Em várias cenas, ela tenta estabelecer um laço, como na festa de aniversário, onde se esforça para agradar e participa com um sorriso. No entanto, a resposta de Sofia é marcada por frieza e desprezo, criando uma relação que, em muitas ocasiões, beira o desrespeito.
Filipa (Claudia Abreu) e Sofia (Elis Cabral) em “Dona de Mim” ()A opinião do público
As redes sociais estão repletas de discussões sobre a relação entre as duas personagens. Muitos defendem que Filipa faz o possível para se aproximar de Sofia, mas é constantemente ignorada. Algumas análises apontam que a criança não demonstra educação em seu comportamento, mas também não há erros claros que justifiquem sua rejeição à madrasta.
Por outro lado, há quem veja nuances na situação. Um ponto frequentemente mencionado é a falta de uma conexão emocional entre Filipa e Sofia. A postura de Filipa é sempre racional, quase hierárquica, o que pode afastar a possibilidade de um afeto genuíno. Essa abordagem fria pode ser a raiz da animosidade de Sofia, que não se sente acolhida, mas sim tratada como uma responsabilidade.
Comparações e dinâmicas familiares
A figura da babá Leo aparece como um contraste significativo. Ela conquista Sofia por meio de uma comunicação mais empática, respeitando seus silêncios e suas emoções. Essa diferença entre as abordagens de Filipa e Leo destaca como a família tende a ver a criança como um livro em branco, ignorando suas emoções e necessidades reais.
Uma crítica recorrente entre os espectadores é a ausência de uma justificativa narrativa clara para a animosidade de Sofia. Essa falta de contexto pode levar o público a antipatizar com a menina, algo incomum em narrativas que costumam proteger a imagem infantil. A ausência de explicações pode, portanto, prejudicar a empatia que a audiência poderia sentir pela personagem.
Expectativas futuras
Resta saber se a autora Rosane Svartman tem um plano para explicar o comportamento de Sofia de forma mais aprofundada no futuro. Por enquanto, essa relação entre Sofia e Filipa continua sendo um ponto de tensão que incomoda tanto a trama quanto o público, levantando questões sobre a complexidade das relações familiares e a necessidade de um maior desenvolvimento narrativo.
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