Parque indonésio lamenta morte de Juliana Marins após tragédia
Corpo de Juliana Marins é retirado de vulcão (Foto/Instagram)Cinco dias após a trágica queda da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, de um penhasco nas margens da trilha que dá acesso ao vulcão Rinjani, o Ministério das Florestas da República da Indonésia e o Parque Nacional Monte Rinjani lamentaram a morte da jovem. Toda a família do Ministério expressa suas mais profundas condolências pela morte de Juliana De Souza Pereira Marins, uma alpinista brasileira que faleceu na trilha de caminhada na área do Parque Nacional do Monte Rinjani, afirma a nota oficial.
O comunicado continua: Expressamos nossas mais profundas condolências à família, amigos e colegas da vítima. Que eles recebam força e coragem para enfrentar este desastre. Rinjani também está de luto; a natureza que ela amava testemunhou seus últimos passos. Adeus, Juliana, seus passos serão eternos com o universo.
Nas redes sociais, muitos brasileiros que acompanharam o caso comentaram a nota, e diversos usuários criticaram o trabalho das equipes no resgate: Gratidão para a equipe de voluntários. Foram heróis; Muito obrigada a todos os voluntários! Que Deus abençoe vocês e seus familiares; Juliana não morreu na trilha. Juliana morreu pelo abandono. Se você presta turismo, você deve prestar segurança e ajuda, o básico, o mínimo. Nem o parque vocês fecharam, a programação continuou normal, enquanto uma jovem que estava VIVA esperava por ajuda!, disseram alguns usuários.
Linha do tempo do acidente
Sexta-feira, 20 de junho, 19h (Brasília) – Juliana, que fazia a trilha com um grupo e um guia, caiu cerca de 300 metros em um abismo do vulcão Rinjani, após dizer que estava muito cansada e ficar para trás. Turistas que a avistaram utilizaram um drone para encontrá-la presa a uma fenda, sem agasalho e quase sem conseguir se mover.
Sexta-feira, 20 de junho, por volta das 22h – Turistas espanhóis encontraram o perfil da jovem na internet e informaram uma amiga sobre a queda.
Sábado, 21 de junho, 11h40 – Familiares foram informados que socorristas teriam levado água e alimento até Juliana. Posteriormente, soube-se que essas informações eram falsas e nenhuma assistência havia sido prestada.
Sábado, 21 de junho – O Parque Nacional do Monte Rinjani confirmou que Juliana tinha caído e que ela se encontrava entre 150 e 200 metros da trilha.
Sábado, 21 de junho, 17h10 – Um drone captou a última imagem da jovem ainda com sinais vitais.
Domingo, 22 de junho, madrugada – Familiares foram informados que as autoridades haviam mentido e que nenhuma ajuda tinha sido oferecida até então.
Domingo, 22 de junho, fim da manhã – O parque anunciou a interrupção das buscas devido à intensa neblina.
Segunda-feira, 23 de junho, madrugada – Operações foram retomadas com um drone equipado com câmera térmica e a presença de diplomatas brasileiros.
Segunda-feira, 23 de junho, 5h (Brasília) – Juliana foi localizada imóvel a cerca de 500 metros abaixo da trilha.
Segunda-feira, 23 de junho, 11h36 – Dois alpinistas especializados foram enviados, e o parque confirmou que Juliana permanecia imóvel no penhasco.
Segunda-feira, 23 de junho, 23h37 – Equipes avançaram 400 metros montanha abaixo e informaram que Juliana ainda estava a 650 metros da equipe.
Terça-feira, 24 de junho, 5h42 – Familiares foram informados que a área foi isolada para a operação e que o acesso a turistas foi interditado.
Terça-feira, 24 de junho, 6h40 – Manoel Marins, pai da jovem, embarcou para a Indonésia depois de dificuldades para encontrar voos devido a restrições aéreas provocadas por conflitos no Oriente Médio.
Terça-feira, 24 de junho, 11h – Os parentes receberam a confirmação oficial de que o corpo da jovem havia sido resgatado pelos socorristas.
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