O Xadrez da Centro-Direita: União Progressista e Temer para 2026

A busca por uma alternativa à polarização política no Brasil não é um fenômeno recente. Após 13 anos de governo de esquerda, que culminaram no impeachment de Dilma Rousseff (PT) e na ascensão da extrema-direita com Jair Bolsonaro (PL), o eleitorado optou por retornar ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com as eleições de 2026 se aproximando, figuras políticas estão se movimentando para promover uma nova tentativa de uma terceira via.

Os partidos de centro-direita estão se destacando neste jogo político. Um dos movimentos mais significativos foi a criação da União Progressista, uma federação partidária que une o União Brasil e o Progressistas (PP). Esta nova aliança, que começou suas atividades na quarta-feira (30/4), conta com a adesão de 109 deputados, 14 senadores, 1.400 prefeitos e 12 mil vereadores.

o xadrez da centrodireita uniao progressista e temer para 2026O xadrez da centro-direita União Progressista e os passos de Temer para 2026 (Reprodução/Agência Brasil)

Movimentações Políticas e Alianças Estratégicas

Conhecido por sua atuação política desde que assumiu o governo de Dilma em 2016, Michel Temer (MDB) está articulando seu retorno ao cenário político para 2026. O ex-presidente planeja conquistar aliados e fortalecer a terceira via, unindo forças com os cinco governadores mais relevantes para as eleições, em uma tentativa de apoiar um candidato à presidência.

O plano de Temer, chamado de Movimento Brasil, busca a colaboração de governadores como Eduardo Leite (PSDB), de Rio Grande do Sul; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Ratinho Junior (PSD), do Paraná; e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás.

Temer afirmou que o objetivo é criar uma aliança de centro forte, mas sem se comprometer com candidatos específicos. Ele também não descarta a possibilidade de uma candidatura própria para voltar ao cargo de presidente da República.

Desafios e Expectativas para a Terceira Via

Nas eleições de 2022, nomes como Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) tentaram se posicionar como alternativas de terceira via, mas não conseguiram impactar a polarização do bolsonarismo e do lulismo. Portanto, o desafio atual é se destacar no cenário político, ganhando apoio e popularidade para 2026, além de desenvolver propostas que convençam o eleitorado brasileiro.

Por enquanto, Temer continua suas articulações enquanto a União Progressista inicia suas atividades no Congresso e em estados ao redor do país. A federação espera anunciar sua pré-candidatura até o final de 2025.

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