Novo premiê confronta Trump e descarta anexação: Canadá não está à venda
Em sua primeira visita oficial à Casa Branca como primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney foi direto ao rejeitar qualquer possibilidade de anexação do país aos Estados Unidos. Durante uma coletiva de imprensa ao lado do presidente Donald Trump nesta terça-feira (06/5), Carney declarou: O Canadá não está à venda. Nunca esteve e nunca estará.
A declaração de Carney foi uma resposta firme às sugestões recentes de Trump sobre transformar o Canadá no 51º estado americano. Em tom descontraído, o presidente dos EUA comentou: Nunca diga nunca, destacando que a anexação poderia trazer benefícios, como a redução de impostos e maior segurança militar para os canadenses.

Discussões sobre comércio e segurança
Apesar das tensões, o encontro foi descrito como cordial. Os líderes abordaram temas cruciais da relação bilateral, incluindo comércio e segurança. Carney expressou sua preocupação em relação às tarifas impostas por Trump sobre produtos canadenses, argumentando que tais medidas prejudicam ambos os lados. Trump, por sua vez, reafirmou sua posição de que é necessário revisar os acordos comerciais para equilibrar o déficit dos EUA.
A visita acontece em um momento delicado de tensões comerciais entre os dois países. O Canadá é o maior parceiro comercial dos Estados Unidos, com um volume de trocas superior a US$ 760 bilhões em 2024. No entanto, as recentes políticas tarifárias de Trump têm gerado incertezas no mercado e críticas de líderes canadenses.
Reações no Canadá
A ideia de anexação provocou reações significativas no Canadá. Bonés com a frase Canada is Not for Sale (O Canadá não está à venda) tornaram-se populares após os comentários de Trump. Liam Mooney, designer do acessório, afirmou que o objetivo é reforçar o orgulho nacional e a soberania do país.
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O encontro entre Carney e Trump não apenas ressaltou as tensões entre os dois países, mas também evidenciou a determinação do Canadá em manter sua soberania e identidade. À medida que as discussões sobre comércio e política continuam, será interessante observar como essas dinâmicas se desenvolverão no futuro.