MPRJ apoia proteção a Larissa, mas Justiça do Paraná assume caso

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) manifestou apoio à concessão de medidas protetivas a Larissa Natalya Ferrari, advogada que acusa o jogador Dimitri Payet, do Vasco, de agressões físicas, psicológicas e sexuais. As alegações surgiram após um relacionamento extraconjugal entre Larissa e o atleta, que se tornou um ciclo de abusos devido a crises de ciúmes do jogador.

Apesar do apoio do MPRJ, a Justiça do Rio de Janeiro decidiu, em 8 de maio, transferir o caso para a Justiça do Paraná, argumentando que os supostos crimes ocorreram enquanto Larissa residia naquele estado. O 7º Juizado da Violência Doméstica declinou a competência para o Juízo de União de Vitória (PR), onde os abusos teriam ocorrido.

mprj apoia protecao a larissa mas justica do parana assume casoLarissa e Payet (Reprodução)

Veja as fotos

Larissa e Payet – Reprodução

Detalhes do caso

Larissa e Payet respondem por crimes de falsidade ideológica e invasão de dispositivo informático. As investigações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal (PF) revelaram que Zambelli contatou Delgatti para realizar a invasão e adulteração de dados, prometendo benefícios financeiros.

A mudança de jurisdição gerou preocupações, pois Larissa, atualmente no Rio de Janeiro, não teria o mesmo suporte legal enquanto o processo se desenrola no Paraná. A defesa de Larissa expressou preocupações com a falta de assistência à vítima durante essa transição.

As acusações

Larissa, torcedora do Vasco, alegou que o relacionamento com Payet resultou em agressões físicas e psicológicas, incluindo humilhações e atos violentos. Em depoimentos, ela detalhou os abusos, que resultaram em hematomas e práticas degradantes, como ser forçada a ingerir sua própria urina.

Payet, por sua vez, negou as acusações, afirmando que todas as práticas descritas eram consensuais e que Larissa não o informou sobre seu transtorno psicológico. Ele argumentou que as marcas no corpo dela foram consequência de práticas consensuais durante o ato sexual.

A defesa

A defesa de Larissa criticou a decisão de transferir o caso para o Tribunal de Justiça do Paraná, destacando a falta de apoio necessário à vítima e a urgência das medidas protetivas que ainda não foram concedidas.

Além disso, a defesa ressalta que a decisão desconsidera provas que demonstram que Larissa se mudou para o Rio de Janeiro antes de fevereiro, onde começou a viver e trabalhar.

Justificativa para a concessão das medidas protetivas

A defesa argumenta que, se Payet realmente não deseja mais contato com Larissa, não há justificativa para negar as medidas protetivas, que visam garantir a segurança e dignidade da advogada.

Apelo à Justiça e à Lei Maria da Penha

A defesa está recorrendo da decisão judicial e reafirma a importância da Lei Maria da Penha como proteção fundamental para os direitos das mulheres, que assegura direitos como vida, segurança e dignidade.

Compromisso com a defesa dos direitos de Larissa

Por fim, a defesa reafirma seu compromisso com a proteção dos direitos de Larissa e de todas as mulheres que enfrentam violência de gênero, demonstrando empenho em lutar por justiça.

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