Médico Afastado Após Morte de Bebê com Dores no Abdômen

Matteo Luiz Mariano Lanfredi Calejuri, um bebê de um ano e seis meses, faleceu após buscar atendimento duas vezes no Hospital Léo Orsi Bernardes (HLOB), em Itapetininga, São Paulo. Neste sábado (19/4), a prefeitura da cidade decidiu afastar imediatamente o médico responsável pelo atendimento do pequeno, sem remuneração.

A família de Matteo registrou um boletim de ocorrência por negligência contra o médico, que atendeu o bebê na manhã de quarta-feira (16/4) e o liberou para casa. Após a alta, o bebê continuou a apresentar sérios problemas de saúde, queixando-se de dores e sem melhora. Os pais retornaram ao hospital na mesma noite, onde uma médica plantonista reavaliou a situação e constatou a gravidade do quadro clínico.

O pai do bebê descreveu à polícia os sintomas que Matteo apresentava: coloração azulada da pele (cianose), baixa resposta a estímulos (hiporresponsividade), abdômen distendido, taquicardia, secreção com odor fecal, além de histórico de dois dias sem evacuar, vômitos e febre. Infelizmente, Matteo não resistiu e faleceu. A causa da morte, inicialmente informada à família, foi apontada como apendicite aguda e choque séptico.

medico afastado apos morte de bebe com dores no abdomen (Arquivo Pessoal)

Investigação em Andamento

A prefeitura de Itapetininga declarou que, após solicitar esclarecimentos à administração do hospital, constatou que a ala pediátrica estava com apenas 40% da capacidade ocupada e toda a equipe médica disponível para atendimentos. Em decorrência disso, uma apuração imediata foi instaurada para investigar as circunstâncias do caso, resultando no afastamento do médico.

A prefeitura expressou solidariedade à família da criança e reafirmou que não medirá esforços para elucidar os fatos. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi encaminhado ao 1º Distrito Policial e que a denúncia apresentada pela família será investigada para esclarecer as circunstâncias que levaram à morte do bebê. Outros detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial, acrescentou a SSP.

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Este caso trágico levanta questões importantes sobre a atenção médica e a responsabilidade dos profissionais de saúde. Acompanhe as atualizações sobre a investigação e o desenrolar dessa história comovente.

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