Mauro Cid é preso após determinação do STF

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, foi preso na manhã desta sexta-feira (13/6) após determinação do Supremo Tribunal Federal. Informações indicam que ele teria mentido para o STF e violado a ordem do ministro Alexandre de Moraes de não se comunicar com outros investigados no âmbito da investigação.

Mauro Cid estava sendo conduzido para o batalhão do Exército para cumprir a prisão quando o pedido foi revogado. A Polícia Federal investiga se Cid tentou fugir do Brasil. De acordo com as investigações, o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, teria tentado obter um passaporte de Portugal para o tenente-coronel, sendo que Machado foi preso hoje em sua casa, em Recife.

mauro cid e preso apos determinacao do stfMauro Cid fala ao STF para prestar esclarecimentos no inquérito que investiga o plano golpista (Reprodução/Agência Brasil)

Acusações e depoimentos

Cid admitiu que solicitou cidadania portuguesa em 2023, mas alegou não ter conhecimento sobre a iniciativa de Gilson Machado. A defesa de Cid afirmou que o pedido foi feito em 11 de janeiro de 2023, logo após os atos golpistas de 8 de janeiro, justificando que a solicitação era única e exclusivamente porque sua esposa e filhas já possuíam a cidadania.

Mauro Cid teria mentido ao STF

Segundo uma reportagem da Veja, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro mentiu para o STF e violou ordens judiciais. Durante um depoimento, ele foi confrontado sobre um perfil no Instagram que não estava em seu nome e respondeu negativamente. No entanto, a revista teve acesso a mensagens que indicam que Cid utilizava um perfil denominado Gabriela R, o que contradiz suas declarações.

Cid firmou um acordo de colaboração premiada com a Justiça, o que o obriga a falar a verdade. Caso minta ou omita informações, ele poderá perder os benefícios do acordo e ter a delação anulada. A reportagem destaca que Cid violou pelo menos duas ordens judiciais impostas por Alexandre de Moraes, com evidências dessas violações presentes nas mensagens analisadas.

Enquanto cooperava com a PF, Cid supostamente compartilhou detalhes sigilosos dos depoimentos com aliados. Ele expressou desânimo com o processo, afirmando que acreditava que já perdemos e que a única chance de evitar condenações seria por meio de intervenções políticas.

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