Mackenzie Declara Apoio à Família Após Denúncia de Racismo
O Colégio Presbiteriano Mackenzie se manifestou em relação ao caso da adolescente de 15 anos que foi encontrada desacordada no banheiro da escola. A instituição, localizada em São Paulo, está sob investigação da Polícia Civil após acusações de bullying, racismo e homofobia por parte de colegas da estudante, que é bolsista integral.
Em nota oficial, a escola reafirmou seu compromisso com o bem-estar e segurança de seus alunos, informando que desde o ocorrido, ofereceu suporte médico, psicológico e pedagógico à aluna e sua família. O colégio também disponibilizou a transferência da estudante para um hospital privado, proposta que não foi aceita pelos responsáveis.

Investigação e Apoio à Aluna
A instituição tentou entrar em contato com a família durante a internação da estudante, mas houve recusa em quatro das oito visitas realizadas. A advogada da família, Réa Sylvia, alegou que a escola não se prontificou a iniciar um tratamento para a jovem, mesmo após um pedido judicial. Em resposta, o Mackenzie afirmou que, após a alta médica, ofereceu um plano de acompanhamento individualizado, aguardando a decisão da família para iniciar o atendimento.
A advogada também relatou que a adolescente vinha sofrendo ataques desde o ano passado e que a mãe havia comunicado a escola em duas ocasiões, sem que providências fossem tomadas. Ela destacou que a coordenadora educacional minimizou as queixas da aluna, o que gerou descontentamento na família.
Por outro lado, o colégio defendeu a coordenadora, afirmando que ela nunca expôs a aluna e que as queixas foram tratadas de forma adequada. A escola ressaltou que medidas disciplinares foram adotadas de acordo com a legislação educacional vigente.
Reuniões e Suporte aos Irmãos
O Colégio Mackenzie também informou que os irmãos da estudante, que são bolsistas, continuam frequentando as aulas normalmente e que foi oferecido apoio psicopedagógico, que foi recusado. A defesa da família alega que as crianças também estariam sendo vítimas de perseguição na escola.
A instituição destacou que já foram realizadas sete reuniões com os responsáveis e 59 visitas às salas de aula para discutir a situação. Em relação a alegações de que os pais foram informados de que a estudante passou mal devido a uma crise de hipoglicemia, a escola desmentiu o fato.
A Polícia Civil investiga o caso, que foi inicialmente registrado como tentativa de suicídio, embora a família não descarte a possibilidade de tentativa de homicídio. O celular da adolescente está passando por perícia. O caso gerou ampla repercussão nas redes sociais, reacendendo debates sobre racismo, bullying e a responsabilidade das instituições de ensino em garantir a segurança e o acolhimento de alunos, especialmente os bolsistas.
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