Lula Defende Galípolo e Critica Juros Altos: Ajustes Virão
Durante o lançamento do novo Plano Safra, realizado no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (30/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou os altos juros da economia brasileira e defendeu Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco Central. Apesar da taxa Selic ter alcançado 15% ao ano, o que representa o maior patamar em duas décadas, Lula expressou confiança na condução da política monetária por Galípolo. O Banco Central é independente, o Galípolo é um presidente muito sério e tenho certeza de que as coisas vão se ajustar com o tempo, afirmou.
O presidente destacou a importância de reduzir as taxas de juros como uma estratégia essencial para impulsionar o crédito, especialmente no setor agropecuário. Eu gostaria que todos os juros fossem zero, mas ainda não depende da nossa política econômica, comentou ele, enfatizando a necessidade de um ambiente financeiro mais favorável.

Investimentos no Novo Plano Safra
Durante o evento, o governo anunciou um investimento de R$ 89 bilhões para o novo Plano Safra, voltado para pequenos e médios produtores na safra 2025-2026. Os recursos incluem crédito rural, seguro agrícola, compras públicas, assistência técnica e ações voltadas à agricultura familiar. No Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), os juros variam entre 0,5% e 8% ao ano, com Lula ressaltando a importância de condições de financiamento justas para os agricultores de menor porte.
Além disso, foi apresentado o Pronara (Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos), que visa promover práticas agrícolas mais sustentáveis e reduzir o uso de defensivos químicos. Queremos acelerar essa agricultura de base química para uma produção de base biológica e agroecológica, afirmou Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário.
Lula também cobrou uma atuação mais enfática da equipe econômica, especialmente do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na defesa da política do governo em relação aos juros. Ele criticou a recente derrubada da medida provisória que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), reafirmando seu compromisso com uma política tributária mais justa. Nós queremos que esse país se transforme em um país justo e ele começa a ser justo pela tributação, concluiu o presidente.
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