Justiça Bloqueia Revogação de Status de 530 mil Imigrantes

A juíza federal Indira Talwani, dos Estados Unidos, impôs um bloqueio à tentativa do governo Trump de anular o status legal de mais de 530 mil imigrantes que entraram no país por meio de um programa de assistência humanitária internacional lançado pelo governo Biden. Essa iniciativa abrange principalmente pessoas oriundas de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela.

Segundo Talwani, os casos desses imigrantes devem ser analisados individualmente, e não de forma coletiva. A juíza suspendeu o Término dos Processos de Liberdade Condicional para Cubanos, Haitianos, Nicaraguenses e Venezuelanos, que previa a revogação das liberdades condicionais e das autorizações de trabalho emitidas a estrangeiros.

justica bloqueia revogacao de status de 530 mil imigrantesDonald Trump (Reprodução: Instagram)

Política de Acolhimento

A política de acolhimento foi lançada inicialmente em 2022, visando os venezuelanos, e posteriormente expandida para incluir os outros três países. Por meio de um aplicativo, os imigrantes podiam registrar seus dados, facilitando a seleção de entrada. A Casa Branca justificou essa medida como uma forma de organizar melhor o fluxo migratório e reduzir as entradas ilegais pela fronteira.

Desde o início do mandato, a administração Trump se opôs veementemente a esse modelo. Em março deste ano, foi determinada a saída dos 532 mil beneficiários do território americano, uma ordem agora revertida pela juíza Talwani.

A repercussão foi imediata. Um integrante da gestão Trump declarou à Fox News: É pura tirania sem lei. Em contraste, Karen Tumlin, líder do Justice Action Center, celebrou a decisão como um marco na defesa dos direitos de imigrantes, afirmando que é gratificante ver que o tribunal não permitirá que o governo descumpra sua parte do acordo.

Além disso, o governo Trump esteve envolvido em outra controvérsia ao identificar erroneamente mais de seis mil imigrantes vivos como mortos. Essa categorização incorreta levou ao cancelamento de benefícios sociais, incluindo autorizações de trabalho, visando forçar a saída desses imigrantes do país, conforme revelado por documentos obtidos pela Associated Press.

Com os registros desses imigrantes transferidos para um banco de dados que rastreia cidadãos falecidos, muitos ficaram impedidos de acessar serviços básicos, como instituições bancárias e atendimento médico que requerem o número de Seguro Social. Fontes ligadas ao governo informaram que a estratégia seria oficialmente anunciada nos próximos dias, e muitos imigrantes teriam como única opção a autodeportação, abandonando voluntariamente os Estados Unidos.

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