Infecção grave e AVC: Perigos de roer as unhas

A história de Mario Colomina, um influenciador que contraiu uma bactéria após roer as unhas, resultando em uma infecção grave que levou a um acidente vascular cerebral (AVC), ganhou destaque nas redes sociais. Para entender os riscos associados a esse hábito e as possíveis consequências de uma infecção bacteriana, um especialista, o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, compartilha informações importantes.

Espíndola explica que roer as unhas pode ferir os dedos e deixar o sistema imunológico mais vulnerável. Essa prática cria pequenas lesões na pele e ao redor das cutículas, que se tornam portas de entrada para bactérias, alerta o médico.

infeccao grave e avc perigos de roer as unhasJovem contrai bactéria por roer as unhas e sofre AVC, especialista explica o caso (Reprodução/Freepik)

Os Riscos da Infecção

O neurocirurgião fala sobre a bactéria Staphylococcus aureus, que se instalou no sistema sanguíneo de Mario. Esse microorganismo é comum na nossa pele e mucosas, mas quando encontra brechas, pode penetrar na corrente sanguínea. A partir daí, pode se espalhar para diferentes órgãos, causando infecções graves, explica.

No caso de Mario, a bactéria estava localizada na válvula mitral do coração, o que permitia que, a cada batimento cardíaco, a bactéria se espalhasse para outros órgãos. Se um fragmento alcançar o cérebro, pode obstruir uma artéria cerebral, resultando em um AVC. Além disso, essas bactérias podem causar inflamação e enfraquecimento das paredes dos vasos cerebrais, levando a aneurismas infectados, que podem se romper e provocar um AVC hemorrágico, complementa o especialista.

Espíndola destaca a importância de ficar atento aos sintomas de infecção por Staphylococcus aureus. Embora casos como o de Mario não sejam comuns, eles são graves. Alguns sinais de alerta incluem febre persistente, dores musculares intensas, dificuldade para respirar, inchaço, aparecimento de manchas roxas, confusão mental e dor no peito, ressalta.

Após um AVC causado por uma infecção bacteriana, as recomendações para recuperação incluem: controle rigoroso da infecção com antibióticos intravenosos, avaliação e, se necessário, cirurgia cardíaca para reparar válvulas danificadas, reabilitação neurológica precoce com fisioterapia e acompanhamento contínuo com uma equipe de especialistas para garantir a prevenção de novos eventos.

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