Igreja de Salvador não batiza bebês reborn: Máximo respeito

A recente popularidade dos bonecos reborn tem gerado intensos debates nas redes sociais. Diante dessa nova tendência, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, uma das instituições religiosas mais respeitadas de Salvador (BA), emitiu um comunicado esclarecendo sua posição sobre a prática de batizar esses bonecos.

No documento, a igreja enfatiza que não realizará batismos ou quaisquer outros rituais religiosos para os bebês reborn. Os sacramentos da Igreja são atos sagrados e devem ser tratados com o máximo respeito. O batismo, em especial, é um rito solene destinado a pessoas reais, marcando o início da vida cristã, afirma o comunicado. A mensagem também destaca que a fé deve estar centrada na vida e na dignidade humana.

igreja de salvador nao batiza bebes reborn maximo respeitoBebê reborn (Reprodução / X)

Impacto das declarações nas redes sociais

O pronunciamento da igreja gerou uma onda de comentários e reações nas plataformas digitais. Muitos internautas apoiaram a posição da instituição, ressaltando a importância do respeito aos sacramentos religiosos. Entretanto, outros defenderam a liberdade de expressão e a criatividade por trás dos bonecos reborn.

Além disso, a igreja não revelou se houve procura de fiéis solicitando batismos para esses bonecos, mas a discussão continua a crescer. O padre Chrystian Shankar, de Divinópolis (MG), também compartilhou uma declaração bem-humorada sobre o assunto, reforçando que não batiza bebês reborn e que não realiza missas em homenagem a esses bonecos. Ele brincou dizendo: Nem oração de libertação para bebê possuído por um espírito reborn. E, por fim, nem missa de sétimo dia para reborn que arriou a bateria.

O que são os bebês reborn?

Os bebês reborn são bonecos hiper-realistas que imitam características de recém-nascidos. Criados com o objetivo de proporcionar uma experiência de cuidado e apego, eles têm conquistado uma legião de admiradores. Muitas pessoas tratam esses bonecos como verdadeiros filhos, realizando atividades como trocar fraldas, dar mamadeira e até levar para passeios.

Esse fenômeno tem gerado discussões sobre a linha tênue entre a realidade e a fantasia, e sobre os efeitos psicológicos que essa prática pode ter sobre os indivíduos. Alguns especialistas sugerem que o envolvimento com os bebês reborn pode oferecer conforto e companhia, especialmente para pessoas que enfrentam solidão ou luto.

Questões de saúde mental e apoio

Uma iniciativa recente propõe apoio psicológico no SUS para aqueles que tratam bebês reborn como filhos. Essa proposta visa oferecer suporte emocional e acompanhamento profissional para entender melhor as motivações por trás dessa prática. É fundamental discutir a saúde mental nesse contexto, visto que a linha entre hobby e necessidade emocional pode ser bastante sutil.

Por que esse tema é relevante?

A discussão sobre os bebês reborn e a posição da Igreja católica se entrelaçam em questões de fé, criatividade e saúde mental. Como a sociedade deve lidar com novas formas de expressão e apego? Quais são os limites quando se trata de rituais religiosos e práticas pessoais? Essas questões merecem uma reflexão mais profunda e aberta.

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