Hugo Motta não indicou relator para a CPMI do INSS
Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, revelou em entrevista que Hugo Motta, presidente da Câmara, optou por não indicar um relator do seu partido para a CPMI do INSS. Em vez disso, Motta escolheu um nome do centro para assumir essa posição. De acordo com Sóstenes, o PL terá direito a seis vagas no colegiado, mas a relatoria não ficará com eles, já que no Senado a presidência não foi atribuída ao PT.
O senador Omar Aziz, do PSD-AM, foi escolhido para presidir a CPMI, enquanto a vaga de relator será da Câmara. Segundo Sóstenes, o PL está apresentando uma lista de 11 pedidos para as seis vagas de titular na CPMI, sendo que duas delas já são garantidas para os autores do pedido da CPI: Coronel Crisóstomo (PL-RO) e Coronel Fernanda (PL-MT). Nikolas Ferreira (PL-MG) também se manifestou, afirmando que acredita que estará entre os titulares do colegiado.

Objetivos da CPMI
A CPMI investigará desvios ocorridos no INSS entre 2019 e 2024, que ganharam destaque após a revelação de fraudes envolvendo cobranças indevidas, totalizando cerca de R$ 6,3 bilhões, segundo a Polícia Federal. A criação da CPMI foi aguardada desde maio e terá um prazo de 180 dias para seus trabalhos, com possibilidade de prorrogação. Os custos estimados para o funcionamento do colegiado são de R$ 200 mil.
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