Homem que atacou Bolsonaro vive em cela de 6m²
Adélio Bispo de Oliveira, que atacou Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018, permanece preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) até 2038. Ele não possui pena oficialmente contabilizada e vive em um isolamento severo, sem contato com outros detentos. Adélio rejeita tratamento psiquiátrico e, segundo relatos, não aceita sair nem para banho de sol.
Considerado inimputável por transtornos mentais, Adélio não enfrenta um processo criminal. Em vez disso, foi submetido a uma medida de segurança que implica sua internação por tempo indeterminado. A última decisão judicial indica que ele poderá ser liberado ao completar 60 anos, o que ocorrerá em 2038, quando terá cumprido 20 anos em custódia. Atualmente, Adélio tem 46 anos.
(Reprodução/)Saúde mental sob sigilo e ausência de tratamento
Os laudos médicos e psiquiátricos de Adélio são mantidos em sigilo absoluto pela Justiça Federal, acessíveis apenas aos defensores públicos envolvidos. Anteriormente, laudos indicaram comprometimento psíquico, o que fundamentou a decisão de sua inimputabilidade. Adélio vive em uma cela de apenas 6 metros quadrados, onde se recusa a seguir o tratamento proposto, justificando sua resistência com a frase: Não sou doido. Além disso, ele foi informado indiretamente sobre as cirurgias que Bolsonaro teve de realizar em decorrência do atentado.
Com mais de um ano sem visitas de familiares e sem acesso a livros, sua rotina se caracteriza por um crescente isolamento, levando a uma deterioração visível de sua saúde mental. Embora a unidade prisional em Campo Grande seja considerada adequada para internos com transtornos psiquiátricos, a falta de estrutura especializada para tratamento contínuo é uma preocupação constante.
Tentativa de acesso ao laudo pela PF
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