Haddad surpreso com decisão do Congresso sobre IOF
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua surpresa nesta sexta-feira (27/6) com a decisão do Congresso Nacional de cancelar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que havia sido proposto pelo governo. Segundo ele, o tema já tinha sido discutido com os principais líderes políticos, e a expectativa era de que houvesse um entendimento a respeito.
Nos últimos dias, tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado votaram contra o decreto que aumentava o imposto, surpreendendo a equipe econômica. Haddad revelou que, no início do mês, participou de uma reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e outros líderes partidários, onde foi definido um caminho para tratar do assunto.

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Eu saí da casa do presidente Hugo Motta com a impressão de que havíamos combinado os próximos passos. Não estava tudo resolvido, mas havia um encaminhamento claro. Depois disso, não sei o que aconteceu. Ninguém me explicou por que mudaram de ideia, disse o ministro em entrevista à GloboNews.
Mesmo com o Congresso esvaziado devido às festas de São João, a proposta foi colocada em votação e acabou sendo rejeitada pelos parlamentares.
Relação com o Congresso e clima eleitoral
Apesar da mudança inesperada, Haddad afirmou que mantém uma boa relação com o presidente da Câmara. Sempre tive muita proximidade com o Hugo. Visitei muitas vezes as casas oficiais dos líderes. Nunca faltou diálogo, destacou.
Quando questionado se a decisão estaria relacionada às eleições de 2026, o ministro respondeu que o Congresso tem apoiado várias medidas da área econômica. Aprovamos a reforma tributária, a LDO e atingimos metas fiscais. Tivemos apenas um grande impasse na questão da desoneração. Fora isso, tudo caminhou bem, explicou.
Haddad também comentou o momento positivo da economia: Temos a menor taxa de desemprego da história, a inflação está caindo, o dólar está em baixa. Quem ganharia atrapalhando esse cenário? Só se for por interesse eleitoral, concluiu.
O ministro também abordou as críticas dentro do próprio partido, o PT, contra as medidas de controle de gastos propostas pela Fazenda. É natural que existam opiniões diferentes. Mas eu sigo as diretrizes combinadas com o presidente Lula, sempre com diálogo, finalizou.
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