Guia presta depoimento sobre a morte de Juliana Marins
As autoridades da ilha de Lombok, na Indonésia, iniciaram uma investigação para esclarecer as circunstâncias trágicas que levaram à morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos. Ela caiu de uma parte íngreme do Monte Rinjani, e a Polícia Regional de Nusa Tenggara Barat informou que o objetivo é identificar possíveis responsabilidades criminais no incidente.
A apuração envolve o depoimento de várias pessoas que participaram da escalada com Juliana, incluindo o guia da trilha, Ali Musthofa, um agente que esteve presente no resgate e um guarda florestal. O foco está em coletar informações e montar uma linha do tempo precisa para entender melhor o que ocorreu.

Detalhes da investigação
O chefe da divisão de crimes da polícia local, I Made Dharma Yulia Putra, afirmou que o inquérito ainda está na fase inicial. Estamos trabalhando em conjunto com a equipe da Embaixada do Brasil para acompanhar os desdobramentos deste caso. Até agora, não há suspeitos definidos, e nossa prioridade é a coleta de dados e a análise dos depoimentos, destacou o policial.
Os investigadores também estão ouvindo outros integrantes do grupo de escalada que estavam com Juliana no momento do acidente. Essa abordagem é fundamental para criar um entendimento claro do que realmente aconteceu durante a escalada.
Relato do guia sobre o resgate
Em entrevista, o guia Ali Musthofa, que acompanhava Juliana no dia da tragédia, negou ter deixado a jovem sozinha. Ele explicou que a orientação para que ela descansasse enquanto ele seguia à frente era parte de um acordo momentâneo durante a caminhada. Ali mencionou que voltou ao ponto anterior ao perceber que Juliana estava demorando para alcançá-lo.
Esperei por ela por três minutos e, após 15 a 30 minutos, percebi que ela não havia aparecido. Procurei no último ponto de descanso e não a encontrei. Foi então que vi a luz de uma lanterna em um barranco, a cerca de 150 metros de profundidade, e ouvi a voz dela pedindo socorro, contou Ali. Ele se esforçou para alertar Juliana para esperar por ajuda até que pudesse chegar.
Assim que percebeu a gravidade da situação, ele acionou a empresa responsável pela trilha para mobilizar a equipe de resgate. Não era seguro tentar ajudar sem equipamentos adequados, então liguei imediatamente para a organização para que pudessem enviar ajuda, explicou o guia. Juliana havia pago 2.500.000 rúpias indonésias, o que corresponde a aproximadamente R$ 830, pelo serviço de escalada.
As autoridades continuam a coletar informações e depoimentos, enquanto analisam os dados obtidos para determinar os próximos passos na investigação. A expectativa é que, com essas informações, possam esclarecer os fatos que cercam a trágica morte de Juliana Marins.
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