Flamengo Poupou Bruno Henrique e Luiz Araújo: Entenda a Decisão

A decisão do Flamengo de poupar Bruno Henrique e Luiz Araújo para o jogo contra o Atlético-MG, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, surpreendeu muitos torcedores. Embora os atacantes não apresentassem lesões, a comissão técnica optou por um controle de carga física para evitar problemas musculares em meio a uma sequência intensa de jogos.

Para entender melhor essa estratégia, o fisioterapeuta Bruno Wallace, especialista em fisioterapia esportiva, explicou que a preservação dos atletas é resultado de um monitoramento rigoroso realizado por uma equipe multidisciplinar, e não apenas uma escolha do treinador.

flamengo poupou bruno henrique e luiz araujo entenda a decisaoTécnico do Flamengo, Filipe Luís observa o treinamento do Flamengo (Reprodução/Instagram: @flamengo)

O Processo de Controle de Carga

O controle de carga envolve a utilização de tecnologia, como GPS, para medir a intensidade dos treinos, incluindo a distância percorrida, sprints e frenagens. Exames de rotina, como análises de urina, ajudam a avaliar o desgaste e a desidratação dos jogadores, garantindo que a saúde física esteja sempre em primeiro lugar.

Esses procedimentos são extremamente técnicos, principalmente em um clube como o Flamengo, onde a ciência orienta as decisões. A escolha de poupar um atleta não é meramente uma decisão do treinador, mas sim do departamento médico, afirma Bruno Wallace.

Quando Apto Não Significa Pronto

O termo clinicamente apto pode ser enganoso. Um jogador que é preservado por controle de carga pode não estar em condições ideais para competir em alto nível. Se um atleta é poupado, é porque não está completamente pronto. As medições realizadas durante os treinos ajudam a entender os limites do corpo, explica o fisioterapeuta.

Bruno Wallace destaca que a fadiga muscular é um dos principais fatores que levam a lesões. No calendário brasileiro, onde as partidas são frequentes e as viagens longas, o risco aumenta consideravelmente. Lesões musculares frequentemente surgem devido à fadiga. Se um jogador cansado entra em campo, as chances de se machucar são muito maiores, ressalta.

A Avaliação do Risco

Embora muitos torcedores vejam o jogo de forma isolada, a comissão técnica analisa o calendário da temporada como um todo. Prevenir é sempre melhor. Se estivéssemos em uma final, o risco poderia ser mais aceitável. Porém, em oitavas de final, uma lesão pode custar o restante da temporada, explica o especialista.

Essa análise não é realizada de forma unilateral; é resultado de uma colaboração entre fisiologistas, médicos e preparadores físicos, fundamentada em dados e não em suposições.

Uma Estratégia Sustentável

O caso de Bruno Henrique e Luiz Araújo exemplifica uma mudança de paradigma no futebol moderno, onde a saúde e o desempenho dos atletas são geridos com base científica. Decisões que podem parecer impopulares no momento visam a preservação do elenco para os momentos decisivos da temporada.

Embora a ausência de um jogador possa ser vista como uma fraqueza, nos bastidores, pode ser uma estratégia inteligente para manter o time forte e competitivo ao longo do ano.

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O Flamengo está adotando uma abordagem proativa para a saúde de seus jogadores, e essa estratégia pode ser a chave para um desempenho consistente na temporada. Fique atento às próximas novidades!

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