Ex-chef da FAB relata reunião sobre minuta golpista
No dia 23 de maio, durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), compartilhou detalhes sobre uma reunião que ocorreu após a derrota de Jair Bolsonaro em 2022. A sessão, realizada por videoconferência, teve os vídeos divulgados nesta terça-feira (3/6).
Ao ser questionado pelo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, sobre a existência de algum documento que sugerisse atos de golpe de estado ou a ruptura da normalidade democrática, o ex-comandante confirmou: Sim senhor. No dia 14 de dezembro, no Ministério da Defesa. Durante seu relato, Carlos de Almeida mencionou que não tinha conhecimento prévio do teor do documento ou da reunião, e que não imaginava a intenção da minuta de decretar estado de sítio.

O conteúdo da minuta
O tenente-brigadeiro revelou que o General Paulo Sérgio apresentou um documento durante a reunião. Confesso que não me lembro se ele disse que era um estado de defesa ou estado de sítio, mas acreditei que não havia pressupostos básicos para tal, afirmou. Ele questionou Paulo Sérgio sobre as intenções da minuta, que estava dentro de um envelope plástico na mesa.
Esse documento prevê a não ascensão do presidente eleito no dia 1º de janeiro? Carlos de Almeida recorda que recebeu uma resposta afirmativa. Indignado, ele decidiu se retirar da reunião, afirmando: não admito sequer receber esse documento, não ficarei aqui.
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