Emerson Sheik Acusado de Fugir da Justiça em Processo de Aluguel
O ex-jogador Emerson Sheik, conhecido ídolo do Corinthians e do Flamengo, enfrenta novas acusações em um processo que tramita na Justiça do Rio de Janeiro. Ele é acusado de dar calote no pagamento de aluguel de uma mansão localizada em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro. A empresa que denuncia Sheik, o Hotel Porto Itacuruçá, entrou com um agravo de instrumento, alegando que o atleta tem agido de má-fé para evitar citações judiciais relacionadas ao processo.
Em sua defesa, Emerson Sheik afirma que só tomou conhecimento dos andamentos do processo devido ao bloqueio em suas contas bancárias e nega ter residido nos endereços mencionados, que incluem um condomínio na Barra da Tijuca e a mansão em Mangaratiba, esta última não sendo alvo do processo.
(Emerson Sheik – Foto: Reprodução/Internet)Acusações e Provas
O Hotel Porto Itacuruçá contesta as alegações de Emerson, afirmando que há provas robustas de que ele reside ou já residiu nos locais citados. Para comprovar, a empresa anexou fotos de um cadastro de condôminos do edifício mencionado, que contém dados pessoais e uma assinatura de Sheik, cuja semelhança foi confirmada em comparação com outra assinatura apresentada no processo. Além disso, foram incluídos prints do aplicativo do condomínio que mostram a presença de Emerson e sua esposa, Andressa Quintanilha, nas dependências do edifício entre fevereiro e março deste ano.
Quanto ao condomínio em Mangaratiba, a empresa alega que o endereço foi localizado através de diligências da Justiça e que correspondências referentes ao processo foram formalmente entregues.
Acusações de Má-Fé
O Hotel Porto Itacuruçá acusa Emerson Sheik de má-fé, alegando que o jogador tenta induzir o tribunal ao erro ao afirmar que não reconhece os endereços citados. A ação também menciona que o caso possui ampla visibilidade pública e que o ex-jogador toma iniciativas somente quando há bloqueios em suas contas bancárias.
Como resultado, a empresa pede que a litigância de má-fé seja reconhecida, solicitando uma multa de pelo menos 10% do valor da causa, além de requerer que o processo não seja extinto por problemas de citação judicial e que o pagamento de custas e honorários advocatícios seja determinado.
Entenda o Processo Original
Em 2019, o empresário Jair Felício, proprietário do Hotel Itacuruçá, ajuizou uma ação contra Emerson Sheik, cobrando o pagamento de aluguéis de uma mansão em Angra dos Reis, situada no condomínio Aquarius House. O processo alega que Sheik descumpriu os pagamentos acordados entre 2018 e 2019, não pagou o IPTU e deixou de quitar encargos trabalhistas de uma funcionária. O valor total da ação era de R$ 93 mil.
Desde então, o processo tem avançado lentamente, uma vez que a Justiça tem encontrado dificuldades para citar Emerson Sheik.
Outro Lado
O Portal tentou entrar em contato com Emerson Sheik por e-mail, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. Caso a equipe do ex-jogador deseje se manifestar, a matéria será atualizada.
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