Dólar Recua para R$ 5,43 e Atinge Menor Valor em Nove Meses
O dólar encerrou o mês de junho com uma significativa desvalorização, sendo cotado a R$ 5,434 nesta segunda-feira, 30 de junho. Este é o menor patamar desde setembro de 2024. De acordo com o DXY, um indicador que mede o desempenho da moeda americana frente a outras seis moedas fortes, a moeda dos Estados Unidos caiu 0,89% no dia, acumulando perdas de 4,99% no mês e 12,07% no primeiro semestre de 2025. Essa forte queda é resultado de uma combinação de fatores internos e externos.
No cenário internacional, o dólar perdeu força globalmente devido a incertezas fiscais nos Estados Unidos. O avanço do projeto orçamentário do presidente Donald Trump, conhecido como Beautiful Bill, que prevê um aumento de até US$ 3,3 trilhões na dívida nacional, gerou apreensão. O Congresso ainda precisa aprovar o texto final. Além disso, Trump pressionou o Federal Reserve (Fed) para reduzir as taxas de juros, que atualmente estão entre 4,25% e 4,50% ao ano. O presidente chegou a escrever ao presidente do Fed, Jerome Powell, solicitando cortes agressivos nas taxas.

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Sede do Federal Reserve Bank (Fed), o banco central americano
Presidente dos EUA, Donald Trump
Jerome Powell, presidente do Fed
Reação do mercado e indicadores econômicos
As bolsas americanas reagiram positivamente à situação, com o S&P 500 e o Nasdaq renovando recordes, enquanto o Dow Jones também encerrou o pregão em alta. Parte desse otimismo se deve à decisão do governo canadense de eliminar impostos sobre serviços digitais, o que pode facilitar acordos comerciais com os EUA e reduzir tensões internacionais.
No Brasil, investidores reagiram a uma série de indicadores econômicos divulgados, destacando a abertura de 148.992 vagas formais em maio, abaixo da expectativa de 179 mil. O Banco Central também informou que a dívida pública bruta fechou em 76,1% do PIB, levemente abaixo das projeções do mercado, que esperava 76,6%. A dívida líquida ficou em 62%.
O mercado também acompanhou os desdobramentos políticos sobre a derrubada do decreto que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que foi rejeitado pelo Congresso. Este episódio causou ruídos entre o governo federal e o Legislativo, e o presidente Lula deve levar a questão ao STF, conforme informado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
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