Documentos Inéditos Revelam Como o Dinheiro Era Dividido Entre os Trapalhões

Para os fãs dos Trapalhões, a divisão dos lucros dos filmes sempre foi um tema polêmico. Desde a década de 1970, surgiram acusações de que Renato Aragão, o Didi, teria se beneficiado mais do que os outros integrantes, incluindo Zacarias, Mussum e Dedé Santana. Recentemente, documentos foram revelados, mostrando a real distribuição financeira entre os artistas.

Fontes próximas aos Trapalhões confirmaram que Renato Aragão detinha a maior parte dos lucros, recebendo nunca menos de 70% nas produções. Isso se deve ao fato de que ele era proprietário da Renato Aragão Produções, a empresa responsável pela assinatura de todos os filmes do grupo. Por exemplo, no filme Os Vagabundos Trapalhões, a divisão ficou em 82% para Renato e 18% para os demais, enquanto em Cinderello Trapalhão foi de 75% para ele e 25% para a empresa Demuza, formada por Dedé, Mussum e Zacarias.

documentos ineditos revelam como o dinheiro era dividido entre os trapalhoes (Reprodução)

A Controvérsia Financeira

Os documentos analisados revelam que, em Saltimbancos Trapalhões, a divisão inicial seria de 75/25, mas a Demuza pediu um adiantamento, resultando em uma divisão final de 88% para Renato e 12% para os outros. Essa concentração de lucros gerou desavenças, especialmente em 1983, quando os integrantes exigiram uma divisão mais justa, pedindo contratos individuais ao invés de corporativos.

Um novo modelo de contrato, para Os Trapalhões no Reino da Fantasia, lançado em 1985, mostrou que Renato ainda mantinha 79% dos ganhos, com os outros três artistas recebendo 7% cada. Além disso, um diretor poderia receber 5% dos lucros, não contabilizados nos contratos principais.

Renato Aragão é Injusto?

A concentração de dinheiro na mão de Renato Aragão gerou debates ao longo dos anos. No entanto, fontes próximas ao grupo afirmam que ele não era injusto, justificando que todos os riscos da produção recaíam sobre sua empresa. Embora seus colegas tivessem vencimentos menores, Renato garantiu que não faltasse apoio a eles. Por exemplo, Dedé Santana ainda tem seu plano de saúde pago por Aragão, e sua relação permanece boa.

Apesar das desavenças, é importante notar que a maioria dos membros do grupo, como Mussum, viveu confortavelmente até o fim de suas vidas. No geral, as fontes concordam que, embora houvesse conflitos em relação ao dinheiro, essas questões foram superadas ao longo do tempo.

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