Dívida pública atinge R$ 7,7 trilhões e seus efeitos na população
A dívida pública federal atingiu R$ 7,7 trilhões em maio de 2025, o maior valor da série histórica. Apesar de parecer um tema distante da rotina da maioria das pessoas, esse número pode ter efeitos práticos no dia a dia, como explicou o economista Gianluca di Mattina, analista da Hike Capital.
Na prática, isso significa que uma parte crescente dos impostos pagos pelos brasileiros é utilizada para quitar juros e parcelas da dívida. Como resultado, sobra menos dinheiro para áreas fundamentais como saúde, educação e infraestrutura, afirma di Mattina.

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A dívida pública cresce, principalmente, quando o governo gasta mais do que arrecada. Para cobrir essa diferença, o governo emite títulos públicos, que são vendidos a investidores como uma forma de empréstimo ao Estado. Esses títulos são comprados por bancos, fundos e até por pessoas físicas. O governo promete devolver o valor com juros no futuro, explica o economista.
Apesar do número elevado, di Mattina ressalta que o aumento da dívida nem sempre é algo negativo. Muitas vezes, é necessário. O importante é que esse endividamento seja sustentável e feito de forma planejada, sem comprometer a confiança dos mercados, avalia.
Não existe um limite fixo para o tamanho da dívida, mas se o crescimento continuar sem controle, pode haver reflexos negativos, como a alta dos juros, aumento do risco-país, desvalorização do real e até necessidade de medidas drásticas, como cortes de gastos e aumento de impostos. A dívida pública pode ser um instrumento legítimo de desenvolvimento, desde que bem administrada, conclui di Mattina.
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