Delegada destaca proteção de crianças na internet no caso Hytalo Santos

O caso envolvendo Hytalo Santos ganhou destaque após a publicação de um vídeo por Felca, que o acusou de lucrar com a exposição sexualizada de menores, em particular a jovem Kamylinha. O assunto levantou um alerta significativo sobre a segurança das crianças no ambiente digital. A delegada Lisandrea Colabuono, responsável pelo Núcleo de Observação e Análise Digital do Governo de São Paulo, comentou sobre a importância de proteger a imagem das crianças e adolescentes na internet.

delegada destaca protecao de criancas na internet no caso hytalo santosAdvogada comenta investigação sobre Hytalo Santos e exposição de menores na internet (Reprodução)

O que é o Núcleo?

Criado em parceria com a Secretaria de Segurança Pública, o Núcleo reúne profissionais das polícias Civil, Militar e Técnico-Científica para investigar crimes no ambiente virtual. A delegada destaca que o núcleo atua no combate à pornografia infantil e aos estupros virtuais, mas o caso de Hytalo Santos está sob a investigação do Ministério Público da Paraíba.

O caso Hytalo

Hytalo Santos começou sua trajetória nas redes sociais em 2017, mas posteriormente decidiu criar um reality show com a participação de menores, incluindo Kamylinha, que começou a produzir conteúdo ao lado dele aos 12 anos. Em um dos vídeos, Hytalo mostrou a criança em situações comprometedores, gerando controvérsias sobre a exploração e a sexualização de sua imagem.

Felca, que acompanhou de perto o grupo de Hytalo, publicou um vídeo denunciando a exploração de menores na produção de conteúdo. Ele alegou que a sexualização das crianças e adolescentes gerava mais engajamento para Hytalo, que teve sua conta derrubada após as denúncias, embora não se saiba se isso foi por ordem judicial ou decisão própria.

A delegada Lisandrea reforça que Hytalo já estava sob monitoramento das autoridades, mas não pode detalhar os próximos passos da investigação. Ela enfatiza a importância de os pais protegerem seus filhos em situações semelhantes, alertando para os riscos da exposição nas redes sociais.

Não exponham seus filhos em redes sociais. Não postem fotos rotineiras, mesmo que o perfil seja fechado, aconselha. A delegada observa que 90% do conteúdo de pedofilia apreendido nas operações policiais envolve fotos cotidianas, como crianças trocando fraldas ou brincando na praia.

Além disso, ela esclarece que não existe um perfil comportamental comum entre aqueles que registram ou consomem esse tipo de conteúdo. 95% dos casos de abusos sexuais ocorrem com alguém da família ou muito próximo. Não há padrão comportamental e não tem idade, conclui.

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