Cronologia do caos: Bruno Henrique tentou tomar amarelo durante todo 2º tempo
Na partida contra o Santos pela 31ª rodada do Brasileirão de 2023, Bruno Henrique, jogador do Flamengo, foi alvo de uma investigação da Polícia Federal (PF) após tentar forçar um cartão amarelo durante o segundo tempo. O relatório detalha o comportamento do atacante e menciona que ele fez faltas e reclamou com a arbitragem com o intuito de receber a punição.
Bruno Henrique foi indiciado por tomar amarelo contra o Santos em 2023 / Reprodução (Bruno Henrique foi indiciado por tomar amarelo contra o Santos em 2023 / Reprodução)Investigações e comportamento em campo
O documento analisou a atuação de Bruno Henrique ao longo do segundo tempo, onde ele, após assumir a braçadeira de capitão, começou a interagir intensamente com o árbitro. A partir do minuto 41 do primeiro tempo, após a expulsão de Gérson, as reclamações do jogador se tornaram mais frequentes e intensas. A PF observou que a função de capitão permitiu maior interação com o árbitro, o que pode ter influenciado seu comportamento. Na volta do intervalo, a postura de Bruno Henrique mudou. Logo aos cinco minutos da segunda etapa, ele fez uma reclamação acintosa ao árbitro Rafael Rodrigo Klein. O juiz, no entanto, aplicou um cartão amarelo apenas para Gabigol, que também estava em campo. O relatório da PF indicou que Bruno Henrique cometeu faltas que poderiam resultar em cartão, mas saiu ileso em várias ocasiões.
Faltas e reclamações não punidas
No decorrer do segundo tempo, Bruno Henrique continuou a se queixar da arbitragem. Aos 18 minutos, ele cometeu uma falta que, segundo a PF, merecia cartão amarelo, mas novamente não foi punido. Poucos minutos depois, ele reclamou de outra marcação e, aos 35 minutos, cometeu mais uma falta sem receber a advertência. O comportamento do atacante indicava uma clara tentativa de receber a punição que não ocorria.
Cartão amarelo e expulsão final
A insistência de Bruno Henrique em forçar o cartão amarelo só teve sucesso nos acréscimos da partida. Aos 50 minutos, após uma falta em Soteldo, o árbitro finalmente o puniu com um cartão amarelo. No entanto, após uma ofensa ao juiz, Bruno recebeu um cartão vermelho e foi expulso da partida. O árbitro registrou na súmula que a expulsão ocorreu após uma ação temerária.
Reclamações de familiares
O relatório da PF também inclui mensagens trocadas entre Wander Júnior, irmão de Bruno Henrique, e um amigo, onde eles expressam descontentamento com a demora do árbitro em aplicar o cartão no jogador. As mensagens revelam a pressão e a expectativa em torno da punição de Bruno Henrique durante o jogo.
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