Corrupção e assédio: 5 presidentes da CBF afastados
O histórico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é repleto de escândalos. Cinco dos últimos seis presidentes da entidade enfrentaram prisões ou afastamentos por diversos crimes e irregularidades. O caso mais recente envolve Ednaldo Rodrigues, que foi afastado da presidência por suspeitas de falsificação de uma assinatura em um acordo homologado pelo STF, que garantiu sua estabilidade política.

Ednaldo Rodrigues (2021-2025)
Ednaldo Rodrigues se tornou um nome polêmico desde que assumiu a presidência. Nos primeiros meses, foi acusado de nepotismo, contratando serviços da empresa de sua filha, o que é proibido pelo estatuto da CBF. Além disso, ele também concedeu um cargo de confiança ao genro na Conmebol e financiou um curso de R$ 75 mil para ele na CBF Academy.
Em 2023, Ednaldo foi afastado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro devido a irregularidades nas eleições que o colocaram no cargo. Apesar das acusações de compra de votos, o ministro do STF, Gilmar Mendes, posteriormente reverteu essa decisão. Em 2025, um acordo que visava garantir sua estabilidade foi anulado após investigações que questionaram a validade de uma assinatura.
Rogério Caboclo (2019-2021)
Em 2021, Rogério Caboclo foi acusado de assédio sexual. Ele foi flagrado em uma conversa imprópria com uma funcionária, levando a três denúncias na Comissão de Ética da CBF. Caboclo foi afastado por 21 meses, e sua situação se complicou ao doar R$ 100 mil para ONGs, evitando assim uma denúncia formal.
Marco Polo Del Nero (2015-2017)
Marco Polo Del Nero é conhecido por sua ausência em eventos da Seleção Brasileira. Durante seu mandato, ele evitou viagens ao exterior devido a um escândalo conhecido como Fifagate, que resultou na prisão de vários dirigentes. Temendo a Interpol, ele ficou recluso na sede da CBF e, em 2017, foi banido do futebol pela FIFA por suborno e corrupção.
José Maria Marín (2012-2015)
José Maria Marín foi o último presidente a concluir seu mandato sem interrupções, mas foi preso em 2015 durante o escândalo do Fifagate. Ele enfrentou acusações de corrupção e lavagem de dinheiro, sendo banido do futebol profissional. Marín também teve um histórico político, servindo como vice-governador e governador de São Paulo.
Ricardo Teixeira (1989-2012)
Ricardo Teixeira, um dos presidentes mais controversos, ficou mais de duas décadas à frente da CBF. Durante seu mandato, ele foi acusado de omitir bens e assinar contratos prejudiciais à entidade. Teixeira renunciou em 2012 após uma série de reportagens que expuseram sua gestão e foi banido do futebol em 2019 pela FIFA.
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Agora que você conhece o histórico recente da CBF e os desafios enfrentados por seus líderes, que tal compartilhar essas informações com amigos e familiares? O futebol e sua administração são temas que merecem atenção e discussão!