Brasileiros cotados para suceder o Papa Francisco
A morte do Papa Francisco nesta segunda-feira (21/4) marca o início da chamada Sé Vacante, período em que o trono papal permanece desocupado até a eleição de um novo pontífice. A Igreja Católica, agora em luto, organiza os ritos funerários e se prepara para o conclave — cerimônia que definirá o novo sucessor de Pedro.
Com 138 cardeais aptos a votar — todos com menos de 80 anos — o Brasil se destaca como um dos países com maior representatividade no colégio eleitoral. Sete cardeais brasileiros estão elegíveis, entre eles, dois nomes que ganham destaque: Dom Sérgio da Rocha e Dom Leonardo Ulrich Steiner, apontados como fortes candidatos.

Principais candidatos brasileiros
Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador, é um dos principais nomes para liderar a Igreja. Com 65 anos, ele exerce uma função estratégica no Conselho de Cardeais, que auxilia diretamente na governança do Vaticano, e já passou por importantes arquidioceses, como Teresina e Brasília.
Dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, é conhecido por sua atuação próxima às comunidades amazônicas e por seu foco em questões socioambientais. Nomeado por Francisco em 2019, ele traz consigo a força do franciscanismo e da Teologia da Libertação, e tem 74 anos.
Outros nomes relevantes do episcopado nacional também integram o grupo de eleitores:
Dom Jaime Spengler, atual presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), lidera a arquidiocese de Porto Alegre desde 2023. Com 64 anos, ele é respeitado entre os bispos da América Latina.
Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, é um dos cardeais mais conhecidos do Brasil. Aos 75 anos, ele desempenha um papel importante como Grão-Chanceler da PUC-SP, embora não seja considerado um dos favoritos nesta eleição.
Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, tem uma longa trajetória dentro da Igreja e, aos 74 anos, continua sendo uma figura respeitada, embora menos mencionado como papável.
Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília e o mais jovem do grupo, tem apenas 57 anos e ganhou destaque no diálogo entre o Vaticano e os países da América Latina.
Dom João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, com 77 anos, é reconhecido por sua defesa da Teologia da Libertação e teve papel central como prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada.
Outros latino-americanos na disputa
Além dos brasileiros, outros países da América Latina também participam do conclave com nomes expressivos. O argentino Víctor Manuel Tucho Fernández, prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, e os mexicanos Francisco Robles Ortega e Carlos Aguiar Reyes também estarão presentes. Ao todo, 19 latino-americanos terão direito a voto, em um conclave que promete forte presença do continente que viu nascer o Papa Francisco.
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