Bolsonaro Terá Acesso às Provas do Inquérito do Golpe
O ex-presidente Jair Bolsonaro terá acesso às provas coletadas pela Polícia Federal (PF) em investigações relacionadas a um suposto plano golpista. A decisão foi tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que atendeu a um pedido da defesa de Bolsonaro. Além do ex-presidente, as defesas de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e de Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, também foram incluídas no processo.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que Bolsonaro estava ciente de documentos com intenções golpistas, como a chamada minuta do golpe, que pretendia justificar juridicamente uma intervenção militar e a ruptura da ordem constitucional. O plano também envolvia propostas de atentados contra a vida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do próprio Alexandre de Moraes.

Compartilhamento das Provas
A Polícia Federal agora deve determinar a melhor forma de compartilhar os documentos, com um prazo de cinco dias para decidir sobre o meio de envio e mais cinco dias para encaminhar os arquivos necessários. Em sua decisão, Moraes ressaltou a necessidade de manter sigilosos documentos, mídias, áudios e vídeos que contenham informações pessoais dos denunciados, comunicando o juízo sobre esses casos.
Além disso, Moraes acatou um pedido da defesa de Bolsonaro para que o Supremo ouça 15 testemunhas escolhidas pelo ex-presidente. Essas testemunhas incluem figuras influentes do governo de Bolsonaro e aliados políticos, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, e Hamilton Mourão, ex-vice-presidente.
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