Bolsonaro Presta Depoimento à PF Sobre Filho nos EUA
Hoje, a Polícia Federal inicia o interrogatório do ex-presidente Jair Bolsonaro no âmbito de uma investigação que examina a atuação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. O inquérito, instaurado a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), levanta suspeitas de que Eduardo teria tentado influenciar autoridades norte-americanas, particularmente aliados de Donald Trump, com a intenção de impor sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A investigação apura se Jair Bolsonaro, além de se beneficiar das ações do filho, assumiu a responsabilidade pelos custos da estadia de Eduardo nos EUA. O ex-presidente será questionado sobre sua participação nas estratégias que visam pressionar o STF.

O Contexto da Investigação
O inquérito começou em 26 de maio, quando o ministro Alexandre de Moraes, do STF, atendeu ao pedido da PGR e autorizou a investigação. Eduardo Bolsonaro, que está afastado do cargo desde março e reside nos Estados Unidos, é alvo de investigações por três crimes: coação no curso do processo, obstrução de investigação e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Essas acusações trazem penas que variam de um a oito anos de prisão, dependendo da gravidade da infração. A oitiva de Jair Bolsonaro busca esclarecer se ele participou ativamente ou apoiou as manobras do filho para influenciar decisões do Judiciário.
Motivos da Oitiva de Bolsonaro
Segundo a PGR, a necessidade de ouvir o ex-presidente se dá pela sua suposta colaboração nas ações do filho. O depoimento tem como objetivo entender se houve articulação entre Jair e Eduardo para pressionar o STF. Além disso, o ministro Moraes também autorizou a coleta de depoimentos de outras testemunhas, incluindo diplomatas brasileiros e parlamentares, para ampliar a investigação.
A Defesa de Eduardo Bolsonaro
Em meio a essa polêmica, Eduardo tem se defendido e criticado a investigação. Ele questiona as acusações de terrorismo que lhe foram imputadas, argumentando que ações semelhantes realizadas por opositores não são questionadas da mesma forma. Em um vídeo, Eduardo menciona que adversários políticos também buscaram apoio internacional durante o governo de seu pai, sugerindo que a investigação contra ele é uma perseguição.
Por que eu não posso me comunicar com autoridades internacionais? Eu sou uma ameaça à democracia? Os mesmos que me criticam foram ao exterior buscar apoio, declarou Eduardo em suas redes sociais.
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