Advogado de Hytalo Santos pede habeas corpus para anular prisão
O influenciador Hytalo Santos e seu companheiro foram presos na manhã desta sexta-feira, 15 de agosto. O advogado Felipe Cassimiro informou que entrou com um pedido de habeas corpus em favor de Hytalo, buscando garantir a liberdade do influenciador, que está envolvido em uma investigação que ganhou repercussão nacional.
A Justiça da Paraíba autorizou um mandado de busca e apreensão contra Hytalo na quarta-feira, 13 de agosto. A operação teve como alvo os aparelhos eletrônicos utilizados pelo influenciador para a criação e divulgação de seus conteúdos digitais, além da remoção imediata de todos os seus perfis nas redes sociais. Essa decisão foi motivada por suspeitas de exposição inadequada de crianças e adolescentes e possíveis crimes como incitação à pornografia infantil.
Hytalo Santos está preso preventivamente (Foto: Marcelo Gonçalves/Folhapress)Detalhes da operação
Na residência alvo da operação, os agentes encontraram o imóvel trancado, mas notaram que parte estava em uso, indicando uma tentativa de saída rápida. Hytalo se manifestou pela primeira vez na quinta-feira, negando qualquer irregularidade e afirmando que todos os vídeos com menores tiveram autorização legal e acompanhamento dos responsáveis.
Na manhã de sexta-feira, Hytalo e seu marido, Israel Nata Vicente, conhecido como Euro, foram detidos em Carapicuíba, na Grande São Paulo. A prisão ocorreu enquanto dormiam em uma casa alugada, sem a presença de menores no local. Oito celulares e um veículo foram apreendidos, e oito pessoas estavam presentes na residência no momento da abordagem.
O juiz decretou a prisão preventiva com base em indícios de crimes como tráfico de pessoas e exploração sexual infantil, além do risco de obstrução das investigações. A audiência de custódia está prevista para sábado, 16 de agosto. O advogado de Hytalo classificou a prisão como manifestamente ilegal e afirmou que medidas judiciais estão sendo tomadas para contestar a decisão.
O primo de Hytalo também defendeu a inocência do influenciador, alegando que a investigação do Ministério Público da Paraíba já dura cerca de dois anos e que a operação não encontrou provas concretas no local.
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