PROIBIDO: donas de casa NÃO PODEM mais usar esse PRODUTO DE LIMPEZA!

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu um produto de limpeza amplamente utilizado nas residências.

Um dos produtos de limpeza mais amplamente utilizados no Brasil está sendo alvo de uma proibição imposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O motivo? Alto risco de acidentes domésticos associados ao uso do produto, especialmente, entre crianças.

O número alarmante de acidentes que acontecem, todos os anos, levou a instituição a proibir o produto de limpeza;

Esta proibição causou um impacto notável, considerando a popularidade desse produto entre as donas de casa e a população em geral.

produto de limpeza proibido
Produto de limpeza amplamente utilizado foi proibido pela Anvisa. Créditos: Reprodução/Envato

Alto risco de acidentes domésticos

De acordo com o portal Panorama Farmacêutico, a proibição da Anvisa, implementada no início de novembro de 2022, teve como foco a versão líquida do álcool 70%. É importante ressaltar que a versão em gel permaneceu permitida para venda.

A decisão da Anvisa veio após considerações cuidadosas sobre os riscos envolvidos no uso do álcool 70% líquido, especialmente em relação a acidentes, que podem resultar em queimaduras graves.

A decisão foi respaldada por especialistas em saúde pública e regulamentação, que apontaram que a versão em gel oferece uma opção mais segura, minimizando o risco de derramamentos acidentais.

Produto de limpeza é amplamente utilizado

Durante o auge da pandemia de Covid-19, o álcool 70% ganhou destaque por sua eficácia comprovada na eliminação do vírus e na higienização de superfícies. Esse produto foi amplamente recomendado pelas autoridades de saúde como parte essencial das medidas de prevenção contra a disseminação do vírus.

O álcool em gel, em particular, foi destacado como uma alternativa mais segura para uso externo, devido à sua consistência que minimiza a probabilidade de derramamentos.

Em matéria para o Portal Panorama Farmacêutico, o Dr. Juan Ligos, especialista no setor regulatório do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sincofarma-SP), ressaltou os perigos associados ao uso do álcool 70% líquido, afirmando que o álcool em gel oferece uma proteção adicional contra queimaduras acidentais, especialmente em crianças.

Estatísticas revelaram que um número substancial de pessoas, incluindo crianças, sofrem queimaduras devido a acidentes com produtos líquidos inflamáveis, como o álcool.

Além do alto risco de queimaduras, ainda existe risco considerável de acidentes domésticos por ingestão desse produto de limpeza.

Queimaduras: crianças são maiores alvos

Essa constatação ressalta a alta periculosidade do álcool líquido no que diz respeito a queimaduras, especialmente quando se trata de crianças. As estimativas apontam que a incidência anual de queimaduras afeta, aproximadamente, um milhão de indivíduos, sendo cerca de 300 mil são crianças. Nesse contexto, é alarmante constatar que mais de 45 mil acidentes domésticos estão relacionados ao uso do álcool por crianças.

No entanto, pouco mais de duas semanas após a proibição inicial, a Anvisa reconsiderou sua decisão e retomou a permissão para a venda do álcool 70% líquido nas farmácias. Essa mudança foi motivada, em parte, por um aumento nos casos de coronavírus no Brasil durante o final de 2022, conforme relatado pelo jornal ‘Estado de Minas’.

A Anvisa, ao avaliar a situação, decidiu que o benefício de tornar o álcool 70% líquido novamente disponível superava os riscos percebidos, dada a necessidade contínua de medidas de higiene e prevenção.

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