Renata Mendonça provoca revolta em presidente do Flamengo

A jornalista Renata Mendonça, da Globo, teve um desentendimento com o presidente do Flamengo, Bap, após fazer críticas contundentes sobre a infraestrutura do futebol feminino do clube. Durante uma colaboração com o portal Dibradoras, ela apresentou um vídeo mostrando problemas sérios nas instalações destinadas às jogadoras, gerando uma onda de reações pelas redes sociais.

No vídeo, Renata revela um vestiário que precisa de cuidados urgentes. O espaço apresenta pisos quebrados, lodo e uma aparência de abandono. Para identificá-lo, uma simples folha de papel A4 foi utilizada, enquanto uma lixeira serve como bloqueio para evitar a entrada de estranhos. Situações assim, chocantes para o público, mostram a realidade que as atletas enfrentam.

Outro ponto alarmante é a pia do vestiário, que ao ser acionada, libera água com uma coloração marrom, levantando preocupações sobre as condições de higiene oferecidas às jogadoras. Essa imagem evidencia a falta de atenção às necessidades básicas das atletas.

E não para por aí! O campo de treino do time feminino também foi alvo de críticas. O espaço, que deveria ter as dimensões oficiais, é consideravelmente menor, faltando cerca de 20 metros no comprimento. Para piorar, o local é compartilhado com sacos de lixo, o que reforça a precariedade das condições de treinamento.

Além da falta de estrutura no campo e nas instalações, a ausência de uma academia apropriada para os treinos e a recuperação das atletas é gritante. Atualmente, o atendimento de fisioterapia acontece em uma área improvisada, em cima de um bar, o que certamente não oferece o ambiente ideal para a recuperação.

Ataque de Bap à jornalista

Durante uma apresentação sobre as finanças do Flamengo, Bap não hesitou em comentar as críticas feitas por Renata. Ele disparou, referindo-se à jornalista: “Tem lá a nariguda da Globo que fica falando mal da gente e tudo mais, do futebol, que não estimula o futebol feminino. Dá vontade de falar: ‘filha, convence a sua empresa a botar R$ 10 milhões por ano, R$ 20 milhões por ano em direitos de transmissão que aí a coisa fica melhor’”.

O dirigente continuou sua argumentação, questionando sobre a divisão das receitas de transmissão, enfatizando que a responsabilidade não pode ficar apenas nas costas do clube. Ele ressaltou que a Globo tem uma participação fundamental no financiamento do futebol, e um entendimento mais profundo sobre isso é necessário para tratar das reivindicações.

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